O mercado de criptomoedas perdeu US$ 750 bilhões nos últimos 7 dias, sendo R$ 320 bilhões apenas nesta segunda-feira (5). Embora também tenha caído, o Bitcoin aumentou a sua dominância frente a outras criptomoedas, provando ser um ativo mais seguro.
Segundo dados do CoinGecko e do IntoTheBlock, a dominância do Bitcoin chegou a 60% nesta manhã, atingindo o maior nível desde o início de 2021, há mais de três anos.
Ethereum, BNB, Solana, XRP, Cardano e Dogecoin também aumentaram sua presença no mercado em relação ao dia 1º de agosto.
Sendo assim, as criptomoedas com o pior desempenho foram aquelas menores, que ficam de fora do top 10. Enquanto sua participação era de 18,8% no início do mês, ela caiu para apenas 6,8% durante esse “banho de sangue” do mercado.
Embora o mercado já tenha recuperado US$ 200 bilhões nas últimas horas, ainda é possível ver que diversas criptomoedas perderam quase todo seu valor nesta semana.
Além da falta de propósito, outro motivo dessas perdas é a falta de liquidez. Ou seja, quando muitos investidores vendem suas moedas, não há ordens de compra suficientes para amortecerem a queda durante um período de pânico.
Olhando pelo lado positivo, é até bom que o mercado tenha se livrado desses projetos que nada agregam. Na imagem acima, quase todas as moedas são memecoins.
Agosto não tem sido um bom mês para o Bitcoin
Já dados da Coinglass apontam que o agosto não é um bom período para investidores. Das últimas 11 vezes, o Bitcoin fechou o mês em baixa em 7 deles, sendo 4 com dois dígitos percentuais no vermelho.
Caso não volte para os US$ 64.600, 2024 será mais um ano que contribuirá para essa estatística.
Para piorar, setembro possui um histórico ainda pior. Isso porque o Bitcoin fechou tal mês no positivo em apenas 3 vezes desde 2013.
De qualquer forma, o último trimestre tem sido ótimo, como também pode ser visto no gráfico acima. Portanto, isso pode ser uma ótima oportunidade para um investimento de curto prazo, aproveitando a baixa atual para montar uma posição até o final do ano.
Além desses dados históricos, outros motivos que contribuem para essa análise é a pressão que o Banco Central dos EUA tem para baixar os juros, bem como das eleições americanas e do ciclo do halving.