Em Zimbábue preço do bitcoin atinge R$ 290 mil

Valor é 600% maior que a cotação da criptomoeda no mercado brasileiro atualmente.

O preço do bitcoin foi cotado em mais de R$ 290 mil na LocalBitcoins. O valor incrível alcançado pela criptomoeda foi registrado em Zimbábue. Após o país declarar mudanças na política econômica, o preço da criptomoeda simplesmente explodiu no mercado.

A oferta e procura do bitcoin pode influenciar no preço da criptomoeda no mercado. Quanto mais pessoas procurando pela criptomoeda, mais alto tenderá o preço do ativo digital. Desse modo, uma alta procura pelo bitcoin fez o preço da criptomoeda explodir no mercado em Zimbábue.

Bitcoin chega a valer mais de US$ 76 mil em Zimbábue

O mercado de criptomoedas no Zimbábue registrou um enorme preço pelo bitcoin. A criptomoeda chegou em US$ 76 mil em uma exchange conhecida e que opera no país, a LocalBitcoins. Esse pode ter sido um dos maiores preços já cotados pela criptomoeda recentemente.

Com a elevação do preço do bitcoin em Zimbábue, a criptomoeda chegou a valer mais de R$ 290 mil segundo a cotação atual do dólar norte-americano. Este valor é quase seis vezes maior que o preço atualmente praticado pelo mercado brasileiro em relação ao bitcoin.

A procura excessiva pelo bitcoin fez a criptomoeda chegar em valores inimagináveis em um país africano. A oferta do bitcoin no Zimbábue viu uma supervalorização acontecer nos últimos dias. Com esse movimento, o preço do bitcoin chegou a ser cotado cerca de 600% a mais do que o valor da criptomoeda em demais mercados no mesmo período.

Mudança em política econômica fez preço do bitcoin subir 600%

O preço do bitcoin subiu 600% em Zimbábue. Esse movimento aconteceu após grande especulação e procura pela criptomoeda no mercado. A cotação do bitcoin foi diretamente influenciada por mudanças na política econômica do país. Há cerca de uma semana o Zimbábue decidiu reintroduzir o dólar zimbabueano.

Por mais de dez anos o Zimbábue utilizava o dólar norte-americano em suas relações comerciais, principalmente no comércio exterior. A medida fora adotada em 2008, após o país viver um momento econômico completamente delicado. Naquele ano o Zimbábue registrou uma hiperinflação com a desvalorização acentuada do dólar zimbabueano.

A população do Zimbábue resgata os momentos de endurecimento econômico, com uma memória do período em que o dólar zimbabueano eram amplamente utilizado no país. O movimento anunciado pelo governo fez com que muitos recorressem ao bitcoin. Principalmente após a retorno do dólar zimbabueano que poderá trazer a hiperinflação novamente para o país.

Bitcoin atingiu R$ 290 mil no Zimbábue

Bitcoin é proibido no Zimbábue desde 2017

Alguns países decidiram proibir a utilização de criptomoedas totalmente. Este é o caso de Zimbábue. No país, comercializar criptomoedas como o bitcoin é uma atividade proibida. Porém, brechas na fiscalização permitem que os cidadãos continuem utilizando serviços relacionados ao mercado de criptomoedas.

No Zimbábue o comércio de criptomoedas P2P faz sucesso pela falta de exchanges operando no país. Desde 2017 a comercialização de criptomoedas no país é considerado uma atividade ilegal. No momento em que a proibição foi anunciada, o preço do bitcoin viveu uma enorme valorização no mercado local, como aconteceu recentemente.

O aumento impressionante do preço do bitcoin revela como a procura pela criptomoeda pode inflacionar mercados locais. Em vários casos de instabilidade financeira, o bitcoin foi utilizado massivamente como alternativa a economia de alguns países em recessão.

Além do Zimbábue, a Argentina e a Venezuela já registraram recordes impulsionados pela alta procura do bitcoin. Nesses países, o bitcoin quebrou recordes tanto em preço, quanto em número de criptomoedas negociadas, em face à economia nacional fragilizada de Macri e Chávez respectivamente. 

Ganhe um bônus de R$ 100 de boas vindas. Crie a sua conta na melhor corretora de criptomoedas feita para Traders Profissionais. Acesse: bybit.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

Últimas notícias

Últimas notícias