Empresas de e-commerce devem criar suas próprias criptomoedas no Brasil, sugere estudo

Estudo da Research And Markets analisou o comportamento do primeiro trimestre de 2023 em várias empresas no Brasil e acredita em nova tendência.

Direto de Dublin, capital da Irlanda, a Research And Markets divulgou nesta quarta-feira (5) uma nova tendência de mercado envolvendo empresas de comércio eletrônico no Brasil: a criação de suas próprias criptomoedas.

A chegada das novas altcoins teria relação com uma busca por novos meios de pagamentos por empresas do setor.

Segundo a nova pesquisa, o mercado de comércio eletrônico B2C no Brasil deve crescer 11,04% anualmente, devendo ultrapassar 56 bilhões de dólares em 2023.

Com isso, o mercado local se mostra atraente para empresas, que devem observar um forte crescimento até 2027.

Mercado Livre lidera o crescimento no Brasil em plataformas de comércio eletrônicos e já tem sua criptomoeda própria, a Mercado Coin

Embora espere que players globais aumentem presença no Brasil nos próximos anos, o estudo recente da Research And Markets indica que o Mercado Livre é o líder regional atualmente.

Como exemplo, o estudo indica que as plataformas de comércio eletrônico estão lançando suas altcoins em meio à alta popularidade do bitcoin no Brasil. Com isso, devem começar a aceitar pagamentos em criptomoedas, com suas próprias altcoins.

“A popularidade das criptomoedas aumentou significativamente entre os consumidores no Brasil nos últimos dois anos. Em meio à crescente adoção de bitcoin e outras altcoins, as plataformas de comércio eletrônico estão lançando seus próprios projetos e permitindo que os consumidores paguem com suas altcoins.”

Segundo comunicado do estudo, a venda por 1.794 euros, a chegada da Mercado Coin como um programa de fidelidade para 80 milhões de clientes do Mercado Livre impulsiona um movimento de adoção das criptomoedas na região.

Assim, no curto a médio prazo, mais empresas devem se basear na cultura de inovação da empresa líder na região, adicionando novos recursos similares em suas estruturas.

CEO do Mercado Livre lembra que empresa investe em aprendizado de máquina há muitos anos

Chama atenção que a empresa líder da região, segundo estudo desta quarta, também observa de perto o mercado de aprendizado de máquina, ou machine learning.

Considerada uma área da inteligência artificial, tema em alta após a chegada do ChatGPT, o investimento em Machine Learning foi confirmado pelo próprio CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, em seu Twitter, no dia 2 de abril de 2023.

De acordo com ele, a América Latina ainda não aparece nos gráficos mundiais de investimentos no setor, mas sua empresa tem conduzido experimentos.

“A América Latina não aparece nesses gráficos, porém no Mercado Libre temos investido em Machine Learning há muitos anos.”

Ou seja, baseada na premissa de que empresas de comércio eletrônico devem seguir as inovações das líderes, a adoção de criptomoedas e IA deve aumentar no Brasil nos próximos anos.

Por fim, o estudo menciona as empresas Amazon Brazil, Americanas, Casas Bahia, Magazine Luiza, Mercado Livre, 99Food, iFood, James Delivery, Rappi, Uber Eats, AJ Mobilidade, CVC Brasil, Decolar Brasil e Flytour.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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