Ex-CEO do Google diz que web3 ainda não funciona, mas irá, e revela investir em criptomoedas

Embora não tenha revelado em quais criptomoedas investe, Schmidt afirmou que está apenas começando neste mundo. Apesar disso, mostrou-se bastante animado com a chegada da web3, termo que foi o principal destaque da conversa com a CNBC.

Em conversa com a CNBC, Eric Schmidt, CEO do Google entre 2011 e 2011, revelou que investe em criptomoedas. Embora não tenha específicado em quais delas, o mesmo afirmou que está apenas começando neste mercado. Além de ter sido CEO do Google/Alphabet por 10 anos, Schmidt trabalhou para a empresa até o ano de 2020, portanto, parece estar com tempo livre para novos mundos.

Indo além, Schmidt falou sobre o crescimento da web3. Na oportunidade, o empresário mostra interesse pela mesma, contudo aponta que ela ainda não está pronta, porém estará.

Embora não tenha uma definição exata na qual todos concordem, a web3 pode ser resumida como a era da internet onde os usuários são o centro da mesma. Uma das maiores aliadas para isso ocorrer são as criptomoedas, contudo, é melhor deixar que Schmidt explique o que é a web3.

“Um novo modelo onde você como indivíduo controla sua identidade e onde você não tem uma gerência centralizada é muito poderoso. É muito sedutor e muito descentralizado.”

Eric Schmidt, mais um bilionário investindo em criptomoedas

Além de seu glorioso curriculo, Eric Schmidt também é uma das pessoas mais ricas do mundo. Segundo a Forbes, hoje Schmidt ocupa a posição 78 com 20,3 bilhões de dólares. Portanto, junto a Elon Musk, Tim Cook e tantos outros, este é mais um bilionário investindo em criptomoedas.

Após sair da Alphabet — empresa-mãe do Google — em 2020, Schmidt está dedicando seu tempo a Schmidt Futures, empresa focada em filantropia, fundada por ele e sua esposa. Portanto, sem a pressão de comandar uma das 5 maiores empresas do mundo, o empresário parece estar com tempo livre para novos investimentos.

Embora não tenha revelado em quais criptomoedas investe, Schmidt afirmou que está apenas começando neste mundo. Apesar disso, mostrou-se bastante animado com a chegada da web3, termo que foi o principal destaque da conversa com a CNBC.

“A economia [da web3] é interessante. As plataformas são interessantes e os padrões de uso são interessantes. Ela ainda não funciona, mas funcionará.”

Seguindo, Schmidt destacou o conceito de tokenomics, ou seja, a economia por trás de criptomoedas e tokens. Como exemplo, a queima de Ethereum tem como foco reduzir a sua oferta, o que pode atrair demanda.

Seu interesse pela web3 não é estranho, afinal Schmidt esteve na liderança da maior empresa com foco na web2. Contudo, o bilionário revelou que a descentralização é um desejo antigo.

“Lembro-me daquele sentimento, quando eu tinha 25 anos, de que tudo seria descentralizado.”

Tal sentimento é o mesmo de Tim O’Reilly, criador do termo web2. Em janeiro, o guru da internet afirmou que este é um sonho antigo. Entretanto, apontou diversas armadilhas que podem tornar a web3 centralizada.

Bilionários e criptomoedas

Além de diversos empresários do setor de criptomoedas terem se tornado bilionários em poucos anos, como Changpeng Zhao da Binance e Sam Bankman-Fried da FTX, elas também estão chamando a atenção de outros que já eram bem ricos.

Além do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, é outro entusiasta das criptomoedas. E a lista se expande para fora dos EUA também, o maior exemplo é Ricardo Salinas Pliego, mexicano que além de amar o Bitcoin, também odeia as shitcoins.

Portanto, a adoção das criptomoedas por estes empreendedores de sucesso é mais uma aprovação de que as mesmas vieram para ficar. Além disso, qualquer pessoa pode encontrar ótimos materiais gratuitos sobre o tema, portanto, todos podem aprender mais sobre estes investimentos e sua tecnologia.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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