Uma veterinária do Distrito Federal no Brasil passa por dias agonizantes, após confiar em seu ex-companheiro, lhe passando R$ 500 mil, que acabaram sendo transformados em uma mineradora de bitcoin e na compra de um terreno.
Convencida pelo até então companheiro a abrir uma clínica veterinária, ela procurou o Banco do Brasil onde realizou um empréstimo consignado. Ao todo, ela conseguiu um empréstimo de R$ 496 mil.
Com o dinheiro em mãos, o ex-companheiro se ofereceu para comprar todo o maquinário necessário para abrir a clínica veterinária. Para isso, ele declarou conhecer uma empresa supostamente segura que poderia fornecer todos os materiais.
Para conseguir um empréstimo, até uma falsa nota fiscal foi entregue pelo possível golpista a sua ex-companheira.
Veterinária descobre que dinheiro foi desviado para abrir uma mineradora de bitcoin e para compra de um terreno por ex-companheiro
Aflita pela demora da entrega dos equipamentos, a veterinária cobrou por diversas vezes seu ex-companheiro, no qual mantinha união estável desde 2020. Em resposta, ele inventava desculpas, como demora por conta da importação, da pandemia, entre outras mais. Por fim, ele disse que acreditava ter sido vítima de um golpe, e que a suposta empresa não respondia mais.
Ou seja, ele não comprou os equipamentos necessários para abertura da clínica veterinária. O casal se separou em setembro de 2022, e desde então a veterinária do DF vem tentando recuperar seu dinheiro.
Chamou sua atenção que ela descobriu que o ex-companheiro comprou um terreno, possivelmente com o dinheiro dela. Além disso, ela descobriu que ele montou uma operação de mineração de bitcoin.
Mulher se surpreendeu ao descobrir sobre a mineração de bitcoin
Após descobrir sobre a mineração de bitcoin do ex-companheiro do qual conviveu por dois anos e confiou a ele sua vida e dinheiro, a veterinária acredita ter sido vítima de um estelionato sentimental.
Com isso, move uma ação na justiça do Distrito Federal contra o réu, suspeito de ter dado um calote de quase meio milhão de reais.
Para a justiça, a mulher lesada diz que já protocolou dois boletins de ocorrência na polícia civil do DF e que lamenta ter confiado no ex-companheiro. O financiamento em seu nome, por exemplo, tem parcelas mensais superiores a R$ 6 mil, e deverão ser pagas até 2029.
Vale lembrar que, além do possível golpe do dinheiro perdido com uma empresa, ela ainda alega que ele passou um cheque para um agiota com o CNPJ de sua clínica veterinária. Agora, o agiota tem cobrado ela, visto que não consegue reaver o dinheiro do ex-companheiro.
Assim, ela pediu tutela de urgência para bloquear todos os bens do suspeito, de modo a tentar coibir o golpe. Na análise preliminar do caso, a juíza Luciana Correa Torres de Oliveira indeferiu o pedido de urgência e solicitou a marcação de uma audiência entre as partes. Com isso, o caso seguirá para as próximas etapas na justiça, na busca de resolver o melhor entre as partes.