Executivo da Vanguard chama Bitcoin de “Labubu digital”

Gestora começou a permitir no início do mês que clientes invistam em Bitcoin, mas comentários de Ameriks mostram que eles ainda não tomaram a 'pilula laranja'

John Ameriks, head global de ações quantitativas do Vanguard, acredita que o Bitcoin seja um “Labubu digital”, um brinquedo de pelúcia que virou moda e sucesso de vendas nos últimos anos.

Seus comentários acontecem poucas semanas após a Vanguard permitir que seus clientes invistam em ETFs de Bitcoin de outras gestoras, como BlackRock. Antes disso, seus clientes não só eram proibidos de investir, como também foram ameaçados com fechamento de contas.

Portanto, embora existam diversos críticos do Bitcoin pelo mundo, o momento de suas afirmações é o que mais chama a atenção do mercado.

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Executivo da Vanguard critica Bitcoin logo após gestora permitir que clientes invistam na criptomoeda

O relcionamento da Vanguard com o Bitcoin sempre foi complicado. Embora a gestora tenha recuado nas últimas semanas, finalmente permitindo que clientes invistam na criptomoeda, um executivo da gestora voltou a criticar o ativo.

As falas de John Ameriks foram ditas na conferência ‘ETF in Depth’ da Bloomberg na última sexta-feira (12).

“É difícil para mim pensar no Bitcoin como algo além de um Labubu digital.”

Bonecos Labubu se tornaram um fenômeno mundial de vendas nos últimos anos, mas poucos conseguem explicar o sucesso. Executivo da Vanguard acredita que demanda pelo Bitcoin é semelhante. Foto: Ineko.xushoe/Wikimedia.
Bonecos Labubu se tornaram um fenômeno mundial de vendas nos últimos anos, mas poucos conseguem explicar o sucesso. Executivo da Vanguard acredita que demanda pelo Bitcoin é semelhante. Foto: Ineko.xushoe/Wikimedia.

Sua visão lembra os comentários de Jamie Dimon, CEO do JPMorgan. Isso porque em 2022, o executivo chamou as criptomoedas de “pedras de estimação”, ou seja, algo sem valor ou sentido.

Em conversa exclusiva com a Bloomberg após sua palestra no evento, Ameriks afirmou que eles não darão aconselhamento sobre comprar ou vender, tampouco sobre quais criptomoedas seus clientes devem manter em seu portfólio.

Em outras palavras, a Vanguard está jogando dos dois lados, permitindo que seus clientes comprem, mas sem arriscar sua reputação caso o Bitcoin caia.

Independente disso, o executivo se mostrou aberto a cenários onde sua gestora passaria a recomendar a criptomoeda no futuro, mas isso dependeria de “movimentos confiáveis de preço”, especialmente em cenários de alta inflação, instabilidade política e outros contextos.

“Isso ainda não existe, o histórico ainda é curto demais”, justificou Ameriks.

Portanto, é possível que a Vanguard, assim como tantos outros já fizeram, mude sua narrativa nos próximos anos. Atualmente a gestora administra US$ 11 trilhões, sendo a segunda maior do mundo, atrás somente da BlackRock.

No momento desta redação, o Bitcoin é negociado a US$ 86.300, operando em queda de 2,8% nas últimas 24 horas. Outras criptomoedas acompanham a descida, sem grandes variações.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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