Milionário é investigado após queimar arte avaliada R$ 53 milhões para transformá-la em NFT

A obra de Frida Kahlo não foi a primeira a ser queimada e transformada em NFT. Em julho do ano passado, a pintura Fumeur V de Pablo Picasso também foi queimada e transformada em NFT.

Mesmo com o volume de negociações de NFTs em forte queda, alguns aventureiros continuam explorando o setor. No dia 30 de julho, o milionário Martin Mobarak decidiu queimar uma obra de arte feita por Frida Kahlo para transformá-la em um NFT.

Sua ideia era criar 10.000 NFTs da obra Fantasmones Siniestros (Fantasmas Siniestros), pintado pela artista mexicana em 1944. Antes de ser queimada, a peça estava avaliada em US$ 10 milhões (R$ 53,8 mi), já os NFTs estão sendo vendidos por 3 ETH (R$ 21.650) cada, totalizando 216,5 milhões de reais.

Tanto amantes da arte quanto autoridades do México não aprovaram a ideia, pelo contrário. Segundo o Instituto Nacional de Belas Artes e Literatura do México, a ação é, na verdade, um crime.

Queimando uma pintura de Frida Kahlo para transformá-la em NFT

Prometendo resolver grandes problemas com o dinheiro arrecadado com a venda dos NFTs, o milionário Martin Mobarak decidiu destruir uma obra de arte da artista ícone do feminismo, a mexicana Frida Kahlo.

Pintada entre 1944, a obra passou pelas mãos do crítico venezuelano Juan Rohl e pela galeria de arte de Nova York antes de parar nas mãos de Mobarak em 2015.

Já no dia 30 de julho, a pintura Fantasmones Siniestros era transformada em cinzas enquanto queimava sobre um copo de martíni. Ao fundo, uma bandinha mexicana tocava a música Está Chegando a Hora enquanto um segurança armado afastava um convidado que tentava filmar a obra de perto.

Agora, a obra em papel foi transformada em 10.000 NFTs, cada um deles vendidos por 3 ETH, o que quadruplicará o valor da arte original, caso o milionário consiga vender todas as cópias. Entretanto, o mesmo afirma que parte do montante será destinado à caridade.

Mais de um mês depois da queima, a história tomou outro rumo. Segundo o Instituto de Belas Artes e Literatura (INBA) do México, o ato de destruir uma obra de arte é, na verdade, um crime. Indo além, há uma investigação sobre a veracidade da obra destruída.

“No México, a destruição deliberada de um monumento artístico constitui um crime nos termos da lei federal sobre monumentos e zonas arqueológicas, artísticas e históricas.”

Artistas e investidores tentam inovar com NFTs

Apesar disso, a obra de Frida Kahlo não foi a primeira a ser queimada e transformada em NFT. Em julho do ano passado, a pintura Fumeur V de Pablo Picasso também foi queimada e transformada em NFT.

Outro caso inusitado ocorreu em fevereiro deste ano, quando o artista Shl0ms explodiu uma Lamborghini para depois vender seus pedaços em NFT. Já outra pessoa destruiu um diamante para o mesmo fim, acreditando que tal cópia digital poderia ser mais valiosa que a jóia verdadeira.

Por fim, alguns acreditam que tais ações sejam uma revolução, outros pensam que isso seja loucura. Afinal, enquanto arte está ligada a expressão, tais obras destruídas estão perdidas para sempre.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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