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França estuda proibir três criptomoedas em todo seu território

País alega que algumas criptomoedas podem ser facilmente utilizadas para a corrupção.

Vários países buscaram criar regulações para as criptomoedas em 2018. Alguns ainda estudam como será que o mercado criptográfico funcionará com uma lei própria, como é o caso da França, por exemplo. O Comitê de Finanças do país decidiu banir três criptomoedas antes que qualquer regulação seja aprovada. Sendo assim, alguns ativos digitais poderão encontrar sérios problemas para adentrar ao mercado francês de criptoativos.

Uma regulação a nível mundial também deverá mapear como o mercado de criptomoedas se desenvolverá após uma legislação aprovada. Nesse caso, uma iniciativa poderia acontecer através do G-20, por exemplo. O grupo já apresentou discussões e um desejo por aprovar uma regulação para as criptomoedas a nível global. Porém, essa aprovação ainda não aconteceu e países buscam criar sua própria lei envolvendo o comércio de criptomoedas.

Monero, Dash e ZCash podem ser proibidos na França

No caso da França, o país declarou em recente relatório publicado que possui intenção de vetar alguns ativos digitais. Essa iniciativa deverá servir como base para a criação de uma lei futura no país para o mercado de ativos digitais.

Prezando a transparência das transações envolvendo ativos digitais, a França acredita que criptomoedas com transações anônimas devem ser proibidas no país. Sendo assim, essa alegação recai diretamente sobre o ZCash (ZEC), o Dash (DASH) e o Monero (MRX).

País alega que algumas criptomoedas oferecem riscos

Essas três criptomoedas envolvem transações anônimas e essa modalidade parece não agradar ao Comitê de Finanças da Assembleia Nacional da França. No relatório publicado pela organização política, o ZCash, o Dash e o Monero podem contribuir com práticas criminosas.

Nem todas criptomoedas possuem transparência em relação aos seus dados referentes as transações. Nesses casos, o anonimato dos usuários é mantido e não pode ser revelado. Para alguns, esse poderia ser um facilitador de crimes envolvendo a evasão de divisas fiscais e corrupção.

Por outro lado, a tecnologia blockchain recebe o merecido destaque no relatório francês. Em relação as três criptomoedas que devem ser proibidas na França, o comitê não fez distinção de plataformas que operam parcialmente ou em completo anonimato. Para o presidente do comitê, seria apropriado que essas criptomoedas fossem proibidas no país.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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