Criptomoedas

Gerente do Atlético Mineiro faz alerta sobre criptomoedas no futebol

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A Gerente de Inovação do Clube Atlético Mineiro fez um alerta sobre patrocínios envolvendo o mercado de criptomoedas no futebol. Para Débora Saldanha, a construção de comunidades no longo prazo é mais importante que ganhos rápidos, sendo importante construir.

Nos últimos anos, o mundo do futebol tem visto uma aproximação das criptomoedas em várias frentes. Uma delas é o lançamento de fan tokens, que permite aos clubes lançarem ativos digitais para torcedores e captar recursos diretamente com sua base de apoiadores.

Além disso, o lançamento de tokens de mecanismo de solidariedade foram vistos no Brasil, emitidos por clubes como Vasco, Coritiba, entre outros mais.

Em meio ao movimento, clubes e ligas de futebol começaram a receber aportes de empresas ligadas ao mercado de criptomoedas em todo o mundo. Com uma baixa do mercado de moedas digitais, algumas plataformas começam a dar problemas em seus patrocínios.

Gerente de Inovação do Atlético Mineiro alerta contra patrocínios envolvendo criptomoedas

Um dos maiores clubes da Série A do Campeonato Brasileiro é o Atlético Mineiro, atual campeão do torneio na edição 2021. E nos últimos anos, este foi um clube que viu muito o tema das criptomoedas como uma realidade em seu processo de inovação e digitalização.

Em 2018, por exemplo, a moeda virtual GaloCoin (GLC) foi apresentada pelo clube, mas não empolgou muito a base de torcedores e teve seu projeto pausado em 2020.

Mas em agosto de 2021, o clube voltou a apresentar seu fan token e a torcida do mostrou força, com o Atlético Mineiro superando o Barcelona na venda do $GALO FTO, primeiro clube do Brasil a fazer o movimento.

Após o sucesso da adesão do Atlético Mineiro ao mercado de criptomoedas, o então Gerente de Inovação do Atlético Mineiro, Felipe Ribbe, saiu do clube para trabalhar com empresa a empresa de Fan tokens.

Em seu lugar, entrou a Gerente Débora Saldanha, que fez um alerta pelo LinkedIn, nesta sexta-feira (5), sobre o patrocínio no futebol por empresas de criptomoedas, após a Inter de Milão, grande da Itália, ter problemas com uma plataforma do setor.

Para a Gerente do Atlético Mineiro, clubes de futebol devem tomar cuidado quando patrocínios envolvem o mercado de criptomoedas.

“Não é o primeiro caso de clubes da Europa com esta situação. E é o que sempre digo: não adianta querer apenas surfar a onda, tem que ter muita certeza de onde, quando e como surfar… e ter ainda mais cuidado quando envolve patrocínio. Digo mais, na minha visão, este mundo cripto no esporte precisa ser sustentável e não só focado nos seus rendimentos. Cada vez mais sabemos(e vemos) que o que vale e o torna forte é a construção da comunidade pensada a longo prazo. Construir! Não apenas ganhar.”

Gerente de Inovação do Atlético Mineiro, Débora Saldanha alertou sobre riscos com criptomoedas para clubes de futebol. Foto: LinkedIn.

O que aconteceu com a Inter de Milão? Criptomoeda despenca por problemas

O patrocínio da Inter de Milão foi feito pela empresa DigitalBits, após a Socios.com deixar de patrocinar o clube italiano, em maio de 2022.

Contudo, a DigitalBits deu um calote na Inter de Milão e não pagou o prometido, de acordo com informações da Gazzetta dello Sport. O clube italiano já até removeu a marca de suas comunicações públicas e teve de trocar todos os uniformes que mostravam a empresa de criptomoedas, sendo este um problema sério para o clube e inesperado.

Essa empresa tem uma criptomoeda chamada XDB, que já despencou 36% nos últimos 30 dias, em meio a confusão do patrocínio com a Inter de Milão.

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Autor:
Gustavo Bertolucci