Maior companhia de telecomunicações da Tailândia vai minerar Bitcoin

O executivo da JTS afirmou que já está estudando o Bitcoin há algum tempo, mas não informou se a empresa planeja investir na moeda ou mesmo aceita-la como meio de pagamento.

Uma das maiores empresas de telecomunicações da Tailândia vai minerar Bitcoin e pretende ser uma referência na Ásia neste setor.

A Jasmine Telecom Systems (JTS) é uma empresa subsidiária Jasmine International (JAS), fundada em 1996. Com várias empresas no grupo, ela é considerada a maior operação de telecomunicação da Tailândia, país do sudeste asiático com cerca de 70 milhões de habitantes.

Com essa nova operação, a JTS planeja até se tornar a maior mineradora de Bitcoin da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que conta com a participação de dez países.

Companhia aberta de telecomunicações na Tailândia vai minerar Bitcoin

No terceiro trimestre de 2021, a JTS já planeja iniciar sua atividade de mineração de Bitcoin com 500 máquinas.

A intenção da empresa, listada na Bolsa de Valores da Tailândia (SET), é aumentar essa operação em dez vezes até 2022, quando outras 5 mil máquinas de mineração de Bitcoin devem ser ligadas em sua infraestrutura, conforme o Bitcoin Magazine.

O foco na operação de Bitcoin surgiu como uma oportunidade após a China desligar fazendas de mineração do país e começar uma caça aos mineradores, levando muitas instalações a migrar de país, em um movimento que pode ser considerado a maior migração de infraestrutura da história da criptomoeda até hoje.

O vice-presidente da JTS, Dusit Srisangaoran, chegou a comentar que o momento é promissor para a entrada na mineração de Bitcoin, que já não tem mais a concorrência da China no mercado.

“Agora é um bom momento para a JTS investir na mineração de Bitcoin, devido à sua ampla adoção e ao incidente na China que causou o hashrate cair para um mínimo de oito meses”.

Plano é ter 50 mil máquinas de minerar Bitcoin até o próximo halving

No ano de 2020, o Bitcoin teve a sua produção de moedas cortada pela metade, um evento conhecido como “halving” e que controla a inflação a cada 210 mil blocos encontrados na rede.

Desse modo, a quantidade de moedas emitidas por bloco passou a ser de 6,25 BTC, com uma inflação estimada de 1,77% ao ano agora. A previsão é que o próximo halving ocorra em 2024, considerando a média de geração de blocos em 10 minutos.

Quando o próximo corte de emissão de Bitcoin chegar no mercado, a JTS quer ter 50 mil máquinas ligadas na rede, uma expansão de 100 vezes para o que está programado para 2022.

Com um maquinário dessa magnitude, a empresa poderia ter um poder de 5 exahashes, capaz de produzir cerca de 16 mil Bitcoins por ano, algo que hoje equivale a R$ 3,2 bilhões.

O executivo da JTS afirmou que já está estudando o Bitcoin há algum tempo, mas não informou se a empresa planeja investir na moeda ou mesmo aceita-la como meio de pagamento.

Mesmo assim, a maior companhia de telecomunicações de um país asiático já faz um grande movimento em relação ao Bitcoin, que pode inspirar outras empresas do setor pelo mundo.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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