Goldman Sachs revela investimento de R$ 2,3 bilhões em Bitcoin

O banco também foi citado como “participante autorizado” de alguns ETFs de Bitcoin ao lado de outros grandes concorrentes, como JP Morgan e Citigroup. A função desses participantes é criar e resgatar esses ativos.

O Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, revelou possuir investimentos em diversos ETFs de Bitcoin. No total, a quantia ultrapassa a soma de R$ 2,3 bilhões.

Segundo relatório trimestral enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a maior posição do banco está no ETF da BlackRock, chegando a uma soma de US$ 238 milhões (R$ 1,3 bilhão).

Na sequência aparecem os ETFs da Fidelity (US$ 79 milhões), da Invesco Galaxy (US$ 56 milhões) e da Grayscale (US$ 35 milhões). Posições menores também são encontradas nos produtos da Bitwise (US$ 8,3 milhões), WisdomTree (US$ 749 mil) e (Ark Invest US$ 299 mil).

Em destaque, posição de US$ 238 milhões do Goldman Sachs em ETF de Bitcoin da BlackRock. Fonte: SEC.
Em destaque, posição de US$ 238 milhões do Goldman Sachs em ETF de Bitcoin da BlackRock. Fonte: SEC.

Embora essas mesmas gestoras também administrem ETFs de Ethereum, o Goldman Sachs não possui numa exposição à segunda maior criptomoeda do mercado.

Bancos aproveitam ETFs americanos

O interesse do Goldman Sachs no Bitcoin não é nenhuma surpresa. Afinal, David Solomon, CEO do banco, já havia elogiado a criptomoeda, afirmando que ela pode ser usada como uma reserva de valor legítima.

Além disso, o banco também foi citado como “participante autorizado” de alguns ETFs de Bitcoin ao lado de outros grandes concorrentes, como JP Morgan e Citigroup. A função desses participantes é criar e resgatar esses ativos.

No Brasil, até mesmo o BTG Pactual e o Banco do Brasil aparecem como investidores desses ETFs americanos de Bitcoin.

Independente disso, a exposição de R$ 2,3 bilhões do Goldman Sachs é grande o bastante para chamar a atenção do mercado, ultrapassando nomes como o estado americano de Wisconsin, que detém R$ 834 milhões.

Bitcoin estaria em US$ 20.000 se não fossem os ETFs, diz especialista

Dados da HeyApollo apontam que os ETFs americanos já detém mais de 910.000 bitcoins em suas carteiras. A quantia está avaliada em R$ 295 bilhões e a BlackRock é o principal nome.

ETFs americanos já detém mais de 910 mil bitcoins. BlackRock, Grayscale e Fidelity lideram corrida. Fonte: HeyApollo.
ETFs americanos já detém mais de 910 mil bitcoins. BlackRock, Grayscale e Fidelity lideram corrida. Fonte: HeyApollo.

Para Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, a demanda por esses produtos está influenciando o preço do Bitcoin positivamente, a ponto de salvá-lo de um desastre.

“Acredito que se você tirar os ETFs da conta, o preço do Bitcoin é cerca de US$ 20.000.”

Em conversa com a CoinDesk, o analista explica que o BTC estava sendo negociado a US$ 30.000 quando a BlackRock entrou com seu pedido de ETF nos EUA, já causando uma alta pelo rumor. Na sequência, o grande fluxo de entradas fortaleceu essa narrativa.

“Se você deixar isso de lado, estaria em US$ 30.000, mas ainda tem o [reembolso] da Mt. Gox, [vendas] da Alemanha… e quem está comprando? Acredito que os ETFs devam ser vistos como um presente de Deus […] Eles vieram no momento perfeito.”

Embora a semana esteja fraca até o momento, os ETFs registraram entradas de US$ 27,8 milhões na segunda-feira (12) e outros US$ 39 milhões nesta terça (13). Dados desta quarta-feira (14) devem ser atualizados pelas gestoras na parte da noite.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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