Um caso de sequestro na Rússia chamou atenção das autoridades com um criminoso sequestrando a mulher de um empresário da região de São Petersburgo e pedindo o resgate em bitcoins. A vítima do sequestro, que estava grávida, ficou em cárcere durante 10 dias.
De acordo com notícias locais a investigação realizada pelo Ministério de Assuntos Internos apontou que principal articulador do crime foi um homem de 51 anos, morador da cidade de Almetyevsk e que alega ter cometido o crime apenas por dinheiro.
Rishat Akhmetov, suspeito de cometer o crime, conheceu o marido da vítima em 2020 quando prestou serviços de corretor de imóveis para ele. Segundo o criminoso a ideia do crime foi motivada por falta de pagamento pelo tempo que ele prestou esses serviços.
Grávida sequestrada e pedido de resgate em bitcoin
Após ter realizado o trabalho de corretor de imóveis, Akhmetov pediu o pagamento de 50 mil rublos (pouco mais de R$ 3,8 mil), mas o empresário se recusou a pagar. Sem receber pelo seus serviços, o criminoso encontrou a casa do empresário um ano depois, invadiu a residência, sequestrou a mulher grávida e a levou até um apartamento alugado na cidade de Murino.
Pelo fato do sequestrador ter levado a mulher em seu próprio carro, o marido nem percebeu imediatamente que sua esposa havia sido sequestrada. Ele só foi à polícia no dia seguinte, quando encontrou um carro em uma rua próxima, sem sinais da sua esposa.
Após o envolvimento da polícia no caso, Akhmetov foi preso e imediatamente revelou onde tinha escondido a mulher, que agora foi liberada e está sã e salva.
Dinheiro falso
O sequestrador exigiu 10 milhões de rublos, cerca de 770 mil reais, para liberar a mulher. Durante a negociação a forma de pagamento foi discutida, incluindo com o uso de Bitcoin, mas por fim a decisão foi por dinheiro vivo.
A polícia usou uma mala com maços de dinheiro falso para prender o criminoso.
Esse tipo de caso parece estar ficando comum, em setembro deste ano, um grupo em Kiev, comandado de dentro de uma prisão, organizou o sequestro da filha de um deputado de Poltava e exigiu R$ 2 milhões em Bitcoin pelo resgate.