El Salvador leva curso de Bitcoin para Cuba pela primeira vez

Iniciativa de fãs do Bitcoin vai para Cuba ensinar população local meios de transacionar em moeda digital.

Uma iniciativa de fãs do Bitcoin em El Salvador vai exportar para Cuba todo o seu conhecimento, ensinando os alunos a realizar transações com a maior moeda digital descentralizada do mundo.

Em El Salvador, a iniciativa Mi Primer Bitcoin tem ajudado a população local a entender os fundamentos da moeda digital. No país, desde setembro de 2021, o Bitcoin é uma moeda oficial ao lado do Dólar norte-americano.

E como muitos dependem do envio de remessas financeiras de familiares que moram no exterior, o bitcoin se provou a melhor maneira de receber o auxílio de familiares. Isso porque, além das taxas baratas das transações, o envio das moedas digitais é seguro e sem intermediários.

Vale lembrar que ambos os países estão na América Central, região que tem despertado iniciativas pró-bitcoin desde que El Salvador adotou a moeda digital.

População de Cuba terá aulas gratuitas de bitcoin com ajuda de iniciativa de El Salvador

Mais de 300 mil salvadorenhos já aprenderam sobre o que é o bitcoin com ajuda da Mi Primer Bitcoin. O programa já ajudou ainda na emissão de mais de 7.700 diplomas de cursos presenciais de bitcoin.

Agora, com a missão de ajudar a população de Cuba a utilizar um dinheiro livre de interferências governamentais, a empresa pretende ensinar os fundamentos do bitcoin. Todos os alunos realizam as atividades de forma gratuita e em encontros semanais.

Além disso, ao final do curso, todos terão acesso a uma primeira carteira de bitcoin e entenderão como configurar seus próprios nodes.

“Mi Primer Bitcoin é um programa educacional que está sendo realizado com sucesso em El Salvador e em outros países.”

População de Cuba começa a conhecer moeda livre

Cuba é um dos países sob embargo dos Estados Unidos, com isso, a população local encontra dificuldades no comércio exterior. Além disso, as empresas cubanas também não conseguem expandir seus negócios e ficam restritas ao comando do governo socialista da ilha.

Grandes empresas de remessas financeiras já abandonaram o país por conta dos embargos. Mas desde 2021, algumas empresas em Cuba começaram a aceitar o Bitcoin como pagamento, moeda que trabalha sem intermediários.

Ao perceber que não há como controlar o bitcoin, o Governo de Cuba chegou a reconhecer e regular o uso da moeda no país, embora parte da população já realize suas operações sem supervisão.

A chance de acessar uma moeda global e realizar transações sem interferências de governos ditatoriais segue como uma das principais vantagens do bitcoin.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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