Jim Cramer da CNBC prefere Ethereum, sinal de topo?

Jim também manifestou preocupação com o ransomware, o ataque por hackers, exigindo pagamento em Bitcoin.

O famoso apresentador Jim Cramer declarou que prefere o Ethereum ao Bitcoin, e acrescentou que comprou a altcoin após o Bitcoin segurar os 30 mil dólares: 

“Eu gosto do Ethereum porque as pessoas de fato usam ele muito mais para comprar coisas. E eu vou continuar a comprar Ethereum. Eu acredito que ele tem mais uso porque quando você vai comprar uma NFT. Todo mundo quer Ethereum, ele é mais próximo a uma moeda.”

Quem é Jim Cramer?

Jim é analista de mercado do programa “Mad Money” e co-apresentador do programa “Squawk on the Street”, ambos da rede CNBC. Sua marca registrada é o estilo entusiasmado e desbocado, o levando a 530 mil seguidores no Twitter.  

Jim começou a investir em Bitcoin em setembro de 2020, convencido pelo gestor de fundos, e extremamente ativo em criptoativos, Anthony Pompliano

Em abril de 2021, Jim Cramer havia vendido parte de sua posição em Bitcoin para quitar um financiamento imobiliário. 

Alocação recomendada e “medo da China”

No início de 2021, Jim recomendou alocação de 5% em Bitcoin. No entanto, na semana passada resolveu vender a maior parte de sua posição, com medo de que a China conseguisse efetivamente afetar a rede. 

“Quando o Partido Comunista chinês vai atrás de algo, eles tendem a fazer o que querem. … Não é uma democracia. É uma ditadura. Eu acho que eles acreditam que é uma ameaça direta ao regime pelo que o Bitcoin é, um sistema que está fora de seu controle.”

Uma semana depois, a hash rate (poder de mineração) caiu cerca de 50%, provando que os mineradores chineses estão desligando as máquinas. No entanto, mesmo com o indicador caindo para o nível mais baixo em 2 anos, o preço do Bitcoin se manteve acima dos 30 mil dólares, e os blocos seguem minerados normalmente. 

Cabe lembrar que nenhum país ou empresa consegue impedir as pessoas de transacionar livremente em protocolos descentralizados.

Preocupação com hackers

Jim também manifestou preocupação com o ransomware, o ataque por hackers, exigindo pagamento em Bitcoin. Casos notáveis recentes incluem a JBS, além de uma importante empresa de transmissão de gás nos EUA.

Isso só valida uma das suas hipóteses de valor, a impossibilidade de censura. Em contrapartida, quem considera o Bitcoin uma moeda de privacidade deveria aprender com a prisão de Nathan Wyatt, ou da dupla que atuava em Santa Catarina.

Além disso, a maioria dos crimes no mundo ocorrem através da moeda fiduciária (USD, EUR, Reais), e nem por isso foram banidas.

Utilização significa valor?

Quanto ao Ethereum ter “mais utilização”, o apresentador deveria entender que o Peso Boliviano era moeda corrente no país, porém a ausência de uma política monetária estável o tornou obsoleto.

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Marcel Pechman
Marcel Pechman
Marcel Pechman é trader e analista de criptomoedas desde 2017. Atuou como trader por 18 anos nos bancos UBS, Deutsche e Safra. Além de YouTuber em seu canal RadarBTC, foi reconhecido em diversas premiações como um dos maiores interlocutores do Bitcoin do país. Maximalista convicto, acredita na falência da moeda fiduciária, aquela emitida por governos.

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