Recentemente a Coinbase anunciou os seus planos de expandir as suas atividades na América do Sul e América Latina. Segundo informações do Estadão, a gigante americana está prestes a comprar a 2TM, empresa dona do Mercado Bitcoin, uma das corretoras de criptomoedas mais estabelecidas do Brasil.
Agora, informações apontam que a compra pode ser intermediada pelo JPMorgan, um dos mais importantes bancos do mundo.
Segundo a Bloomberg, a 2TM participações, que tem em seu guarda-chuva o Mercado Bitcoin, contratou o JPMorgan Chase como o intermediador do processo de aquisição pela Norte-Americana Coinbase.
Segundo as “fontes familiarizadas com o assunto” da Bloomberg, as negociações ainda estão em andamento e não se sabe qual será o nível da aquisição. As negociações podem resultar em uma aquisição completa do Mercado Bitcoin ou a Coinbase pode se tornar uma sócia minoritária da companhia.
Segundo a Bloomberg a compra da 2TM pela Coinbase está em estado avançado e que já há funcionários em cargos mais elevados sendo informados da compra, mas que o Mercado Bitcoin teria sido “pego de surpresa com divulgação antecipada da negociação que ocorria em segredo na empresa.”
No entanto, a negociação ainda está acontecendo com um certo segredo entre às duas partes e tanto a 2TM quanto a Coinbase não estão comentando sobre o assunto.
Aquisição pode ser histórica do Brasil
Apesar de não haver informações concretas sobre a compra do Mercado Bitcoin pela Coinbase, muito ainda é especulação. Muitos acreditam que a Coinbase pode desembolsar cerca de US$ 13 bilhões para a compra de parte da 2TM, o valor é extrapolado a partir do fato de que só o Mercado Bitcoin é avaliado em mais de US$ 2.2 bilhões (R$ 10,5 bilhões).
Caso a compra se concretize, a transação superará a compra de 49,9% da XP Investimentos pelo Itaú em 2017, que foi de R$ 6,3 bilhões. Atualmente, a maior aquisição do tipo no Brasil é a da Fibria, comprada pela Suzano por pouco mais de R$ 29 bilhões.
Com isso, teríamos uma aquisição de nível histórico no Brasil com grandes nomes do criptomercado – com certeza uma importante marca para essa indústria por aqui.
Vale mencionar que a Coinbase, caso complete a aquisição, “leva” muito mais do que apenas o Mercado Bitcoin, já que as negociações envolvem também a compra das empresas Meubank, MB Digital Assets, CriptoLoja, Bitrust, Blockchain Academy, MezaPro, Wuzu e Portal do Bitcoin.
Oferecendo uma rede completa para que a Coinbase atue diretamente aqui no Brasil.