Latino-americanos são líderes na adoção de Bitcoin como salário

Seja pelas economias em transações transfronteiriças ou para fugir da inflação de suas moedas locais, trabalhadores latino-americanos são os que mais usam criptomoedas para receber seus salários em empregos remotos.

Mais especificamente, o relatório da Deel Lab, uma empresa global de recursos humanos, aponta que tais trabalhadores têm mais interesse no Bitcoin do que em outras criptomoedas. Na sequência, a stablecoin USDC, lastreada em dólar, aparece como a segunda mais utilizada.

No entanto, a empresa nota que o pagamento em criptomoedas teve uma ligeira queda no último ano, provavelmente devido à queda de preços das mesmas. Segundo a Deel Lab, seu uso caiu de 5% para 4% entre janeiro e dezembro de 2022.

Bitcoin, muito além das corretoras

Embora o Bitcoin seja frequentemente associado ao seu preço, com investidores buscando lucros com suas variações, outras pessoas estão aproveitando os verdadeiros benefícios do protocolo.

Segundo a empresa de recursos humanos Deel Lab, 4% de seus empregados preferem receber seus salários em criptomoedas. Como detalhado abaixo, a maioria prefere o Bitcoin do que outras criptomoedas.

“Como a Deel tem mais de 100 entidades, sabemos algumas coisas sobre como pagar em moedas diferentes. Ofereça flexibilidade aos seus contratados para sacar salários em 120 moedas.”

64% dos trabalhadores remotos preferem receber seus salários em Bitcoin do que em outras criptomoedas, aponta relatório da Deel Lab. USDC, stablecoin pareada ao dólar, ocupa a segunda posição, seguida pelo Ethereum (ETH). Fonte: Deel Lab.

Outro dado que chama atenção no gráfico acima é que a maioria dos trabalhadores remotos que preferem receber em criptomoedas são latino-americanos. Um dos motivos pode ser a alta inflação de países como Venezuela, Argentina e Colômbia.

Gráfico diário do peso argentino (ARS) contra o dólar (USD) nos últimos três anos mostra a desvalorização da moeda argentina.

Portanto, além da própria praticidade em pagamentos transfronteiriços, o Bitcoin mostra ser uma melhor opção em relação a moedas nacionais afetadas pela inflação, como o peso argentino.

Por fim, a região da EMEA (Europa, Oriente Médio e África) aparece na segunda posição, representando 26% no relatório de dezembro da Deel Lab.

A força das criptomoedas em países financeiramente abalados

Embora países desenvolvidos tenham grande influência no preço do Bitcoin e outras criptomoedas, são países financeiramente abalados que mais tem interesse no uso real das mesmas.

Portanto, mesmo com tanta volatilidade, as criptomoedas estão ganhando espaço em tais locais. Outro exemplo é El Salvador, pequeno país que adotou o Bitcoin como moeda legal e está planejando levar essa ideia para outros locais.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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