O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, destacou que o software que utiliza a tecnologia blockchain ajudou o judiciário a evoluir no último ano. Desde que chegou a posição, ele destacou que a justiça brasileira deveria evoluir em seu processo de digitalização.
Nos últimos anos o processo de digitalização das companhias foi fundamental para conseguirem manter suas atividades. Isso porque, por conta da pandemia muitos serviços físicos tiveram restrições e o digital foi a saída para manter a economia ativa.
Dessa forma, os serviços públicos também estão buscando digitalizar o atendimento ao público para melhorar sua qualidade. No judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo Ministro Luiz Fux, segue atento as oportunidades de melhorar o setor.
“Justiça 4.0”: Luiz Fux destaca solução que utiliza blockchain para digitalizar judiciário
Na última terça-feira (31/05), o CNJ se reuniu para a 1.ª Reunião Preparatória para o 16.º Encontro Nacional do Poder Judiciário. O objetivo principal é saber se os planos da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 estão sendo realizados e cumpridos no prazo.
Na abertura do evento, o Ministro Luiz Fux declarou que após um ano do início da implantação da solução, vários órgãos aderiram aos acordos do sistema Justiça 4.0, o que é um movimento importante.
“Após um ano de implantação, tivemos avanços significativos, como, por exemplo, a adesão de 90% dos órgãos aos Acordos de Cooperação Técnica do Justiça 4.0, incluindo os ajustes relativos à implantação da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro.”
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, também falou que cumprir as metas da Estratégia é um movimento importante, visto que isso acaba “projetando para o futuro com um Judiciário moderno, ágil e preparado para responder às questões da sociedade, resolver litígios e restaurar a paz, dando a Justiça a cada um, com brevidade”.
Secretário-geral do CNJ diz que blockchain é uma tecnologia de ponta a disposição das inovações
Segundo o secretário-geral do CNJ, Valter Shuenquener, o programa Justiça 4.0 torna o acesso aos processos universal. Assim, o judiciário brasileiro se torna mais eficiente, inovador e transparente.
“Contamos com o apoio da tecnologia de ponta, voltada para digitalização de processos, o uso de videoconferências – que foi o que nos salvou durante a pandemia e está contribuindo para o período pós-pandêmicos – a adoção de recursos de mobilidade, a interoperabilidade dos sistemas e bases de dados, além da utilização de nuvem, de Business Intelligente (BI), machine learning, blockchain e notadamente inteligência artificial. Tudo com objetivo de facilitar a prestação jurisdicional e conferir eficiência para os recursos humanos e orçamentários.”
Para avançar a implantação do sistema em todo Brasil, Valter pede que todos os tribunais do país façam a adesão deste até o próximo dia 30 de junho. Esse sistema poderá além de reduzir custos do judiciário brasileiro, melhorar a qualidade dos serviços prestados.