Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, teve sua transferência expedida para o presídio de segurança máxima, o Bangu 1, na última semana. É possível que ele passe o Natal e Ano Novo nas novas acomodações, após uma investigação apontar que o suspeito pode estar entre os criminosos mais perigosos do Rio de Janeiro.
Devido à apuração dos crimes cometidos por Glaidson, como de assassinato e tentativas de homicídio na Região dos Lagos, ele foi novamente alvo de uma operação no início de dezembro.
Deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, com ajuda da Polícia Federal, o Gaeco cumpriu mandados até contra uma delegada e outros três agentes da Polícia Civil do Rio, suspeitos de receberem propina da organização criminosa.
Como adiantado pelo Livecoins, o faraó teve um pedido de transferência para presídio de segurança máxima durante a ação, que se concretizou na última semana.
Mãe do Faraó dos Bitcoins pede socorro ao filho e diz que ele sofre castigo em Bangu 1
Glaidson Acácio dos Santos passou seus primeiros sete dias em um presídio de segurança máxima no Rio de Janeiro, o Bangu 1.
Local conhecido por abrigar os maiores criminosos do Estado, é lá que o Faraó dos Bitcoins cumpre sua pena, após indícios de sua participação em crimes bárbaros pelas ruas de Cabo Frio e região, com seu grupo de extermínio.
Contudo, sua mãe, Sônia Acácio, pediu em redes sociais um socorro ao seu filho, que pode estar sendo sedado todos os dias. Embora as acusações tenham chamado a atenção dos clientes afetados pela GAS Consultoria, muitos não se solidarizaram com a história.
“Tô pedindo um socorro para que tire meu filho desse presídio Bangu 1 pois os órgãos competentes sabem que lá é castigo quando o interno comete algo ilegal como desobedecer os funcionários brigam ou é encontrado celular drogas mas nada disso aconteceu graças a Deus o meu filho é íntegro e eles alegam que foi pela matéria e que ele ganhou mais um processo isso não existe Bangu 1 é castigo presídio federal é pra marginais perigosos que faz mal à sociedade gente vamos lutar não é possível estão matando meu filho. o psicológico dele está destruído repetindo as coisas tendo falhas na mente e agora vai sair desse presídio o qual jogaram pior o coração e a pressão também não está bem, ele está sendo sedado a todo tempo pelo amor de Deus me ajuda de alguma forma por favor.[SIC]”
Em comentários pela própria rede social, clientes da GAS acusam a mãe de Glaidson de não se solidarizar com os lesados pela pirâmide financeira de seu filho.
Mãe do faraó culpou a Universal pela prisão do filho e disse ter provas, mas não apresentou evidências
Em outro trecho do desabafo obtido pelo Livecoins, a mãe do Faraó dos Bitcoins acusa a Igreja Universal de estar por trás da prisão de seu filho.
De acordo com ela, há provas que podem comprovar o que ela alega. Contudo, nenhum documento foi apresentado a público até então.
“A Universal é culpada de tudo nós temos (provas) desse massacre que os responsáveis da Universal está fazendo temos provas hoje faz 7 dias que meu filho foi transferido a pedido de pessoas influentes. muitas propinas mesmo. [SIC]”
Genitora do faraó ainda alega que seu filho sofre sem ventilador na cela e que tem comido “lavagem”
Os presídios de segurança máxima possuem uma estrutura rígida, visto que os prisioneiros que ocupam o espaço são de alta periculosidade.
No caso de Bangu 1, por exemplo, as celas possuem portas de aço com trancas reforçadas. Assim, há apenas duas aberturas, uma para que o preso receba sua alimentação, enquanto a outra permite a inspeção do ambiente pelos agentes penitenciários.
Como são presos de alto risco, podem tomar apenas duas horas de sol por dia, nos corredores das próprias galerias da penitenciária.
Ao pedir socorro, a mãe do Faraó dos bitcoins alegou que ele sofre sem ventilador na cela, que está em um local que pode morrer, e que come apenas lavagem.
“Venho aqui pedir ajuda pelo amor de Deus meu filho vai morrer naquele lugar aonde colocaram ele no isolamento como bicho como marginal ladrão estuprador ele não fez nada para ir para o presídio de segurança máxima sem ventilador sem material de higiene e comendo uma lavagem que passa por debaixo da porta e vai saber mesmo Thiago pois tenho uma carta que se ele morrer eles vão pagar no mesmo lugar que ele está agora. [SIC]”
Nos últimos dias, o jornal Extra noticiou que ele ocupa uma cela com outros sete detentos. Ao todo, o Bangu 1 tem capacidade máxima para 48 detentos.
Glaidson não pode receber visitas
Glaidson é acusado, entre os crimes contra a vida de terceiros, de ser um dos maiores líderes de pirâmides financeiras no Brasil. Sua esposa venezuelana, Mirelis Zerpa, segue foragida do país.
No processo que pede a transferência de Glaidson para Bangu 1, a que o Livecoins teve acesso, ele segue proibido de receber visitas. Com isso, poderá conversar com sua família apenas por 10 minutos, duas vezes ao mês, conforme o §7º do art. 52 da lei 7210/84.