Bart Stephens, o magnata das criptomoedas por trás da Blockchain Capital, tornou-se a mais recente vítima de um hack milionário envolvendo clonagem de celular. De acordo com um processo divulgado pela justiça dos EUA, o empresário tornou publico a ação contra uma equipe anônima de hackers responsáveis pelo roubo.
O ataque, conforme informações do processo, aconteceu entre os dias 12 e 14 de maio deste ano. Os criminosos se passaram por Brad Stephens, irmão de Bart, o que lhes possibilitou acesso à conta da vítima.
Uma vez no controle, adquiriram um telefone utilizando os recursos da conta de Stephens. Com o dispositivo em mãos, conseguiram realizar a clonagem de número de telefone, resetando senhas e burlando o sistema de autenticação de dois fatores (2FA).
De forma audaciosa, os hackers chegaram a enviar mensagens a Stephens usando sua própria conta, afirmando que eram capazes de “hackear remotamente o número de telefone de qualquer pessoa nos Estados Unidos”. Além disso, deram a ele a opção de entrar em contato através do Whatsapp.
Magnata das criptomoedas perde R$ 31 milhões em hack
Em 14 de maio, o saldo da conta de Stephens foi esvaziado. Os hackers transferiram cerca de US$ 6,3 milhões (R$ 31.375.260) em diversas criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Maker (MKR), Compound (COMP) e Uniswap (UNI), para carteiras próprias.
Eles ainda tentaram uma ação ainda mais audaciosa: roubar 80 bitcoins e 6.500 Ethers da “carteira fria” do magnata. Contudo, um alerta enviado por e-mail a um funcionário da Blockchain Capital impediu que a tentativa fosse bem-sucedida.
Ao tomar conhecimento do alerta, Stephens se deu conta de que suas contas estavam sob ataque. Posteriormente, o processo evidenciou que os hackers tentaram lavar o dinheiro utilizando corretoras descentralizadas, dificultando o rastreio.
Embora duas corretoras tenham sido citadas no processo, seus nomes foram omitidos.
Como um magnata das criptomoedas foi hackeado?
Na vibrante cidade de São Francisco, os irmãos Stephens, Bart e Brad, tornaram-se referência no mundo das criptomoedas. Ambos criaram a Blockchain Capital, uma gigante que investiu em várias startups do setor de criptomoedas, como a Worldcoin e a Coinbase.
Uma noite, com as luzes da cidade acesas, Bart encontrou-se no centro de uma tempestade digital. Jane Doe, uma hacker enigmática operando dos becos escuros do mundo virtual, tinha Bart como alvo. Com habilidade, ela coletou informações espalhadas pela web, tecendo-as em um ataque que lhe deu acesso ao reino de Bart.
Usando o conhecido truque da troca de SIM, Jane infiltrou-se na vida digital de Bart, uma tática já conhecida no mundo virtual. Conforme o tempo passava, ela enviou a Bart uma mensagem provocativa.
Ao amanhecer, Jane havia roubado US$ 6,3 milhões das contas de Bart. A comunidade de tecnologia de São Francisco ficou atônita.
Jane tentou um roubo ainda maior, uma carteira fria guardando ativos no valor de US$ 14 milhões. Mas desta vez, a sorte da hacker acabou. Um empregado atento da Blockchain Capital percebeu a atividade maliciosa, bloqueando o acesso antes que ela conseguisse o que queria.
Enquanto metade da fortuna do empresário desaparecia, perdido nos labirintos de exchanges descentralizadas, o espírito de Bart permanecia inabalável. Um fervoroso defensor das criptomoedas, ele já havia desafiado céticos como o CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, sobre suas dúvidas em relação à moeda digital.
O empresário agora busca justiça, querendo compensação pelas criptomoedas perdidas e pelos recursos gastos durante a investigação.