O Itaú Digital Assets, divisão do banco brasileiro que lida com o mercado de criptomoedas, quer começar a custodiar bitcoin e outros ativos digitais de clientes a partir de 2023, conforme informações reveladas nesta quinta-feira (17).
A novidade chega após uma troca no comando da divisão do Itaú Unibanco em sua operação.
Antiga gestora de criptomoedas, Vanessa Fernandes, que ficava em Nova York, saiu da posição no mês de setembro de 2022, segundo apuração do Livecoins.
Itaú quer começar a custodiar bitcoin e criptomoedas em 2023
Em meio a uma das maiores crises relacionadas a confiança em corretoras de criptomoedas e seus procedimentos de custódia, o maior banco da América Latina resolveu entrar no setor.
De acordo com um comunicado nesta quinta, o Itaú está pronto para custodiar bitcoin e outras criptomoedas para seus clientes. A novidade, de acordo com a Reuters, chega em 2023.
Recentemente o Itaú começou a trilhar seus primeiros passos no setor, quando lançou sua divisão de ativos digitais. Com foco inicial em tokenização, agora fica claro que o serviço será ampliado para atender mais clientes.
Os planos do banco é expandir os serviços de custódia de criptomoedas para outros países além do Brasil. Ou seja, é possível que clientes depositem suas moedas digitais no banco em breve.
Em um evento recente promovido pelo banco, o presidente Milton Maluhy destacou que as criptomoedas vieram para ficar.
Novo chefe do Itaú está de saída da corretora Crypto.com
Desde maio de 2022, Guto Fernandes estava a frente da operação da corretora Crypto.com no Brasil, como Vice-Presidente.
Ao chegar no Itaú, o novo gestor do banco se disse feliz com a oportunidade de liderar a nova missão de criptomoedas do banco.
“Com orgulho e felicidade imensos que anuncio o início da minha jornada junto ao timaço do Banco Itaú! Desde minha migração à nova economia digital, fui um dos principais defensores de que o mundo das finanças tradicionais e da nova economia digital já estavam interligados, e que o Defi (Finanças Descentralizadas) já se transformava em Hyfi (Finanças Híbridas) devido à necessidade de escalabilidade e segurança necessários para consolidarmos o mundo crypto e de tokenização.
Temos uma imensa missão em prover serviços e soluções focando na segurança de nosso maior bem: O cliente. Percebemos uma nova geração ávida em digitalizar seus ativos e investimentos. Em nossa unidade de digital assets, ofereceremos soluções dentro dos mais rígidos padrões de PLD, compliance e segurança.”
Antes do Itaú e da Crypto, Guto teve passagens pela corretora Mercado Bitcoin e também pelo banco Safra.