Mais um minerador sortudo leva R$ 1,6 milhão em Bitcoin sozinho

Vale lembrar que esses casos, apesar de serem bem impressionantes, não mudam o fato de que a mineração de Bitcoin é extremamente acirrada e uma competição gigantesca.

A mineração de Bitcoin evoluiu consideravelmente desde a sua criação há mais de 10 anos, hoje esse é um setor dominado pelas grandes pools com um poder computacional gigantesco que brigam entre elas pelos prêmios de validação dos blocos. Mas isso não quer dizer que não há espaço para os mineradores pequenos, com um minerador individual conseguindo validar um bloco sozinho e recebendo a recompensa de 6.25 bitcoins, um total de R$ 1,6 milhão.

A feito foi relatado pelo Bitcoin Magzine, que afirmou que o minerador solo, que só estava minerando há 2 dias, conseguiu valor um bloco e receber a recompensa de 6.25 Bitcoins.

Sorte

Como o próprio perfil afirmou essa é uma chance de 1 em 6.000 de acontecer, algo bastante raro. Mas apesar da raridade desse tipo de acontecimento, uma situação bem parecida aconteceu no começo desta semana. 

Com as pools dominando 99% da mineração do Bitcoin, não é incomum ouvir que minerar sozinho em fazendas caseiras é perda de tempo e de dinheiro, mas esses casos mostram que, mesmo com a dominação geral pelas grandes fazendas de mineração, ainda existe uma democratização do ecossistema do Bitcoin, mesmo que precise de bastante sorte.

É possível ver que casos tão próximos um do outro é algo difícil de acontecer, mas se analisarmos o histórico do ecossistema da moeda, mineradores solos ainda conseguem lucrar, como é possível ver no site btc.com que registra os mineradores solos e suas recompensas por blocos validados. 

Gráfico com validações de blocos por mineradores solos. Casos de validação marcados por um quadrado azul.

Vale lembrar que esses casos, apesar de serem bem impressionantes, não mudam o fato de que a mineração de Bitcoin é extremamente acirrada e uma competição gigantesca.

Há quem está minerando sozinho por anos e ainda não validou nenhum bloco, está apenas gastando energia, por isso muitos se unem nas pools e talvez essa seja a solução mais prática para quem está querendo usar eletricidade para gerar renda com a mineração de criptomoedas.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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