Outra gigante das criptomoedas pede falência após dizer que estava “tudo bem”

Dizendo ter sido afetada pela derrocada da FTX, a BlockFi já havia congelado saques para clientes em 11 de novembro. A plataforma de empréstimos, que já foi uma das maiores do setor, iniciou um processo voluntário de falência em um tribunal de Nova Jersey, nos EUA.

Depois de passar dias dizendo aos clientes no Twitter que estava tudo bem, mais uma gigante das criptomoedas pediu falência, deixando cerca de 100 mil usuários impossibilitados de sacar seus ativos.

Apesar de ter negado qualquer relação com a falida FTX, agora a empresa culpou o colapso da corretora de Sam Bankman-Fried por seu próprio fim.

A plataforma é conhecida por oferecer empréstimos garantidos com criptomoedas a investidores sem verificações de crédito. A empresa também prometia altos rendimentos sobre depósitos em criptomoedas e alcançou a marca de mais de 450.000 clientes em 2021.

No entanto, seu relacionamento com a FTX afetou suas operações, resultando no fim da empresa. Por meio do Twitter, a plataforma de criptomoedas anunciou que entrou com pedido de falência nos EUA, citando várias vezes o colapso da FTX como a principal causa de sua queda.

“Culpa da FTX”

Dizendo ter sido afetada pela derrocada da FTX, a BlockFi já havia congelado saques para clientes em 11 de novembro. A plataforma de empréstimos, que já foi uma das maiores do setor, iniciou um processo voluntário de falência em um tribunal de Nova Jersey, nos EUA.

No processo, seu CEO Zachary Prince compartilhou um comunicado de imprensa para explicar as dificuldades encontradas pela plataforma e os motivos de sua decisão.

Sem surpresa, a empresa culpa a maioria de seus problemas pelo colapso da FTX, mas ela já estava à beira da insolvência em junho, antes de aceitar um empréstimo de US$ 250 milhões de uma das empresas do fundador da FTX.

A esperança de se reerguer durou pouco, já que a linha de crédito concedida à BlockFi pela FTX foi realizada através do token FTT, ativo sem liquidez que levou ao fim da própria FTX. 

“Maximizar o valor para todos os clientes e outras partes interessadas é nossa prioridade. Este processo ajudará a BlockFi a estabilizar nossos negócios e nos dará a oportunidade de trabalhar para consumar uma transação de reestruturação abrangente para maximizar o valor…

Como parte de nossos esforços de reestruturação, vamos nos concentrar em recuperar todas as obrigações devidas à BlockFi pelas contrapartes, incluindo a FTX…

Agir no melhor interesse de nossos clientes é nosso foco principal e continua a guiar nosso caminho a seguir. O pedido de falência é um processo transparente e continuaremos a nos comunicar com nossos clientes para garantir que eles ouçam diretamente de nós…”

BlockFi processa Sam Bankman-Fried em US$ 648 milhões

Além de pedir falência, a BlockFi entrou com uma ação contra o ex-CEO da exchange FTX, Sam Bankman-Fried (SBF).

É para ressarcir seus credores que a plataforma decidiu levar SBF à Justiça. E as queixas contra o ex-CEO da FTX se concentram em ações da Robinhood. Ações que SBF teria vendido após assinar um acordo com a BlockFi.

No início de novembro, poucos dias antes do caso FTX se tornar público, SBF era suspeito de ter tentado vender suas ações da Robinhood. Títulos que a BlockFi acredita que deveria ter recebido como garantia do empréstimo.

Segundo informações do processo, SBF teria usado o aplicativo Signal para vender suas ações poucas horas antes da FTX declarar falência.

A situação atual da BlockFi é o exemplo mais recente de uma temporada difícil no mercado de criptomoedas, já que muitas empresas realizam grandes demissões e anunciaram falência.

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