A mineração de Bitcoin é uma atividade essencial, que agora vê uma guerra pela eficiência entre seus agentes. Para que a rede funcione de forma plena, a atividade não pode parar, nem com o halving.
Com o corte na emissão de Bitcoin por dia, que deverá ser vista em menos de 30 dias, a preocupação tomou conta da comunidade. Isso porque, com o preço do Bitcoin em torno de U$ 7 mil, deverá haver uma enorme pressão sobre os mineradores.
As duas principais marcas fabricantes de equipamentos de mineração ampliaram sua produção. Ao invés de baixar a cabeça, os mineradores já se preparam para uma nova guerra, agora, pela eficiência de quem irá conseguir encontrar o Bitcoin, cada vez mais raro.
A Mineração de Bitcoin não morreu, vendo crescer no horizonte esperanças com uma nova guerra pela eficiência
Ao perceber a chegada iminente do halving do Bitcoin, os mineradores se preocuparam com sua atividade diária. Com menos moedas sendo emitidas diariamente, tornando o Bitcoin ainda mais escasso, muitos se desesperaram.
De fato, a atividade de mineração do Bitcoin é uma verdadeira guerra contra a eficiência, desde seus primórdios. Não é fácil encontrar uma recompensa, sendo necessário uso de máquinas sofisticadas para realizar essa atividade.
Como o Bitcoin terá metade da recompensa diária em um mês, ou seja, apenas 900 BTCs serão emitidos, os mineradores que possuem máquinas antigas se preocuparam. Contudo, apesar das preocupações com a baixa eficiência, uma guerra surgiu no setor.
Duas principais fabricantes de ASICs, chips gráficos que mineram Bitcoin, já anunciaram o lançamento de suas novas máquinas. A Bitmain, por exemplo, que é a maior fabricante, anunciou que em maio o mercado receberá as S19.
Já sua principal concorrente, a MicroBT, anunciou que irá lançar três novos modelos de máquinas. Serão as M30S+, M30S++ e M31S+, que já estão em estoque e poderão ser entregues em até 30 dias. Com isso, aqueles mineradores que queriam atualizar seus equipamentos, o mercado já providenciou uma nova corrida pela eficiência.
Mineração de Bitcoin é a maior preocupação com halving, poderia causar queda nos preços
Certamente aqueles que conhecem a história do Bitcoin sabem que a mineração é uma das principais atividades do Bitcoin. A moeda utiliza o algoritmo Proof of Work para o trabalho de garantir segurança na rede, o que exige um compromisso árduo de máquinas especializadas.
As preocupações iniciais é que com o preço do Bitcoin em torno de U$ 7 mil, como está hoje, os mineradores percam incentivos para continuar suas atividades. É claro que não serão todos a desistir, mas uma saída de muitos atores deste mercado seria ruim para o Bitcoin.
Ou seja, o mercado analisa os anúncios das fabricantes de hardware lançando novidades com olhar atento. Essa é uma das formas que os mineradores podem voltar a competir de forma saudável pelas recompensas do ouro digital.
É claro que a mineração do Bitcoin sempre foi uma guerra pela eficiência, recompensando aqueles que conseguem um desempenho superior. Dessa forma, os mineradores não irão desistir fácil, mas sim, se adaptar, e as máquinas que poderão ajudar na adaptação já chegaram nos mercados.
O ano de 2020 é especial para o Bitcoin, uma vez que muitos efeitos poderiam ajudar o preço a subir. Com isso, ao ver a mineração ajustando seu caminho para a eficiência, o cenário fica mais promissor para a maior moeda digital do mundo.