“Bitcoin nunca vai chegar a zero, e a Mt.Gox provou isso”, diz analista

O Bitcoin passou por mais tribulações em seus 12 anos de existência do que qualquer outro ativo passou nos últimos 100 anos.

Que acompanham a história do Bitcoin desde o começo conhece bem o caso da Mt.Gox, uma das primeiras e mais importantes corretoras e também um dos casos mais catastróficos do mercado. Para um analista, que postou recentemente no Reddit, esse caso é a prova de que o Bitcoin nunca vai deixar de ter valor.

Com a recente alta do Bitcoin, a criptomoeda voltou a despertar o interesse de muitas pessoas, além, é claro, da preocupação de muitos outros. Desde 2017, principalmente durante 2018, e até 2021, ainda existem muitos que dizem que o Bitcoin vai despencar, que a moeda perderá todo o valor e chegará a zero.

Para o analista e usuário do Reddit, essa é uma noção que não faz muito sentido, já que o Bitcoin já teve momentos em que deveria ter quebrado, mas não aconteceu, provando a resiliência da moeda contra as adversidades. O caso mais importante para esse conceito teria sido da Mt.Gox, um dos casos mais infames de roubos de Bitcoin.

Relembrando a importância da Mt.Gox

mtgox devolver dinheiro
Tóquio: Cliente da Mt. Gox protesta após perder dinheiro em hack (Kiyoshi Ota / Bloomberg)

Em seu post no Reddit, o usuário relembrou a história da Mt.Gox, colocando como contexto o momento que o Bitcoin passava na época e a noção que alguns dizem de que a moeda pode deixar de ter valor.

A exchange de criptomoedas, durante o começo de 2014, teve um período de pausa de negociações, com limite de saques e vários outros problemas. Após muita preocupação, a corretora revelou que tinha sido hackeada e perdeu um quantia milionária de seus clientes, a Mt.Gox fechou suas portas no mesmo ano e até hoje está envolvida em um processo de falência e recuperação dos ativos bloqueados.

Alguns acreditam até mesmo que as muitas falhas da Mt.Gox eram programadas e que, no final das contas, tudo não passou de um golpe.

Independente do que realmente aconteceu, na época a corretora era responsável por 70% do volume negociado de bitcoins no mundo. A moeda estava avaliada em US $ 1.000, valor histórico no período, depois do hack, o preço caiu para US $ 120. O valor de capitalização do mercado chegou a menos de US $ 1 bilhão.

Não apenas a Mt.Gox caiu, mas isso aconteceu alguns meses antes da Silk Road ser fechada e entidades governamentais começaram a multar o mercado logo depois por falta de regulamentação.

Durante o hack da Mt.Gox, cerca de 850 mil bitcoins foram roubados, na época isso representava 7% do suprimento do Bitcoin.

Mt.Gox provou que o Bitcoin não vai quebrar

Isso tudo aconteceu em 2014, mais de meia década depois, a criptomoeda continua existindo e mais forte do que nunca, provando que, mesmo durante seus piores momentos, ela não morreu.

Sendo assim, para o usuário, o Bitcoin, agora um mercado quase trilionário, não tem chances de quebrar.

“7 anos depois e o Bitcoin está chegando perto de uma capitalização de mercado de 1 trilhão de dólares, é mantido na tesouraria de empresas multibilionárias, sendo negociada em Wall Street e é falada sobre em todo programa financeiro na TV ou em Podcasts. Se o Bitcoin vai morrer, ele teria morrido quando valia US$ 1 bilhão.”

Por fim, ele acredita que a resiliência do Bitcoin está provada e que quem dúvida da moeda não estudou a fundo pelo que ela passou.

“O Bitcoin passou por mais tribulações em seus 12 anos de existência do que qualquer outro ativo passou nos últimos 100 anos. O Bitcoin mostrou vez após vez que ele não pode ser morte e quem pensa o contrário é ignorante.”

Com mais de uma década de existência, o Bitcoin já passou por muitas “mortes certas”, provando a sua resiliência, realmente se mostrando uma moeda difícil de matar. A moeda já “morreu” mais de 350 vezes, com os seus obituários compilados em um vídeo.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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