O que aconteceu com a memecoin brasileira que há dois anos atingia seu ápice

Assim como muitas memecoins que surgiram em 2023 já começam a demonstrar sinais de problemas, projeto de comunidade brasileira deixou rastro de prejuízos em 2021.

A nova onda de memecoins parece ter dado uma trégua em meio a correção do bitcoin, e muitos investidores já acumulam grandes prejuízos após alguns dias de aventuras em terras perigosas. No passado não tão distante, uma memecoin brasileira também despertou atenção de muitos investidores, e deixou um rastro de grande prejuízo.

Chamada Viralata Finance, a moeda surgiu repentinamente na comunidade brasileira como uma promessa de rivalizar com a Dogecoin.

Na ocasião, impulsionada por Elon Musk, a DOGE atingia grande valorização e na esteira do interesse surgiram várias memecoins. Além de FLOKI e Shiba Inu, no Brasil a comunidade criou a moeda do cachorro caramelo, um ícone do país.

O projeto rapidamente chamou atenção e muitos investidores jogaram dinheiro na novidade.

Há dois anos, memecoin brasileira atingia seu ápice

Em meados de maio de 2021, especificamente no dia 12, a Viralata Finance (REAU) atingia sua cotação mais alta da história, custando US$ 0,000081 por unidade.

O frenesi tomou conta rapidamente da moeda, mas acabou não durando muito tempo para acabar. Isso porque, até o dia 31 daquele mesmo mês, a moeda caia para US$ 0,00000002, ou seja, uma queda de 99% em duas semanas.

O caso deixou muitos investidores do projeto no prejuízo e chateados. A queda da moeda praticamente eliminou seu valor de mercado, embora seu token ainda conte com 57 mil investidores, segundo apuração do Livecoins na rede BSC.

Em abril de 2023, o projeto tentou reviver a onda de interesse, alegando que o projeto não morreu e passa bem. Contudo, a mensagem praticamente passou despercebida pelo mercado, que não mostrou reação ao comunicado.

Uma simples memecoin morta, mas com valiosos ensinamentos

A praticamente morte da memecoin brasileira mostra que não se brinca quando o assunto é investimento sério. Ou seja, investir em projetos de brincadeiras esperando grandes valorizações podem trazer consequências trágicas a investidores, como perder todo o dinheiro aportado.

A recente febre da Pepe (PEPE) é um outro fenômeno de memecoins que surgiu e, na mesma velocidade que chegou, pode ter chegado ao fim.

Ambos os casos, separados por dois anos, mas com situações similares, mostram valiosos ensinamentos. Um deles é que com dinheiro não se brinca, e investidores de criptomoedas devem ter cautela com promessas de lucros rápidas e fáceis.

Além disso, mostra que o mercado tem uma pequena parcela de especuladores dispostos a impulsionar shitcoins, mas que os projetos não costumam durar muito no mercado. Para o futuro, casos assim podem até atrair interesse, mas os prejuízos passados dificilmente serão esquecidos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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