O tamanho do prejuízo que o Pix pode causar aos bancos

Os lucros bilionários dos bancos podem diminuir consideravelmente

O Pix é uma importante novidade para o setor financeiro do Brasil, garantindo uma nova maneira de transacionar valores de forma rápida e por muito menos. Mas o que isso quer dizer para os Bancos e instituições financeiras que lucram justamente com taxas em cima dessas operações?

De acordo com estimativa de Morgan Stanley, durante 2019 os bancos brasileiros tiveram lucro  de mais de R$ 2,2 bilhões com taxas em transferências por TED e DOC, mais de R$ 5 bilhões através da emissão de boletos e quase R$ 35 milhões nas taxas de manutenção de conta corrente.

O Pix tem como principal objetivo trazer muito mais facilidade nas transações financeiras de diferentes tipos. Curiosamente, os seus fundamentos se assemelham ao do Bitcoin e de outras criptomoedas.

Ao tirar o intermédio dos bancos, os lucros bilionários de anos passados podem diminuir consideravelmente.

Claro, essa não é uma movimentação causada apenas pelo Pix, existe um avanço tecnológico no sistema financeiro que vem ficando cada vez mais comum na última década. E isso não é apenas em relação às criptomoedas, mas os bancos não tradicionais, como o NuBank, por exemplo, já estão mudando o paradigma financeiro geral.

Considerando o grande interesse das empresas no lançamento do Pix, podemos esperar uma grande migração para um novo tipo de pagamentos. Afinal, quando há a oportunidade, o usuário sempre optará por pagar menos e ter mais eficiência.

Bancos e empresas precisarão sair da zona de conforto e se adaptar ao Pix

Os aplicativos de Internet Bankin e no App para celulares já são uma realidade muito comum para os muitos clientes dessas instituições. Até mesmo a possibilidade de realizar o saque digital já se tornou algo completamente comum para o dia a dia de muitos, sem contar as transferências facilitadas.

O diretor do TecBan, empresa responsável pelos caixas do Banco24Horas disse que a concorrência que o Pix vai trazer será boa para o mercado, já que traz mais competição e a necessidade de sair da zona de conforto.

“Sim, o mundo vai se transformando, nós temos o desafio de evoluir e aproveitar as oportunidades que o mercado tem para uma empresa com as nossas características.”

Para complementar, Stefani informou que não está “com medo” do que o Pix vai causar no sistema financeiro tradicional, afirmando que o novo sistema servirá como um complemento para o que já está firmado no mercado.

“Nos países onde esse modelo mais vingou, ele representa 6% do volume de saques.”

O Pix pode substituir os bancos e afetar consideravelmente o setor?

Bom, o Pix vai trazer muitas vantagens para pessoas físicas e jurídicas que precisam transferir valores. No entanto, acreditar que ele será capaz de canibalizar o sistema de transferências tradicional.

Primeiro precisamos destacar que o dinheiro físico ainda é muito importante para o mercado brasileiro e por isso o sistema digital ainda vai levar muito tempo para conseguir avançar por todo o território nacional.

Isso garante que teremos, ao menos o sistema digital e físico, funcionando lado a lado por mais alguns anos.

Outro fator importante é que para poder usar o Pix, tanto o recebedor quanto o pagador deverão ter uma conta ativa em algum banco, instituição financeira ou fintech, além do aplicativo do prestador instalado no aparelho. Lembrando da estimativa lá no começo do artigo, a maior parte dos lucros dos bancos vem da administração de contas correntes.

Sendo assim, o Pix provavelmente vai se mostrar uma importante ferramenta bancária. Mesmo afetando as transferências com DOC e TED, boa parte do status quo ainda se mantem como está atualmente.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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