Com a crescente adoção às criptomoedas no mundo, é importante conhecer o perfil de quem está movimentando o mercado. Além disso, a Data Light buscou conhecer os 20 países com maiores traders de criptomoedas do mundo. Esse estudo é relevante para pontuar os avanços da criptoeconomia no mundo, mostrando os principais locais de interesse do tema.
O trade (troca) é uma forma de obter criptomoedas. O ato de comprar de uma pessoa uma criptomoeda já é considerado um trade. Entretanto, é comum pensar nessa operação de troca com uso de plataformas, conhecidas como exchanges (corretoras). Dito isso, a Data Light buscou analisar as 100 maiores exchanges em busca de conhecer a origem geográfica dos usuários.
Relatório mostra grande presença de países asiáticos, mas volume norte-americano supera por pouco
Certamente não seria um espanto dizer que os Estados Unidos e Japão estariam no topo do ranking. Ambos os países disputam o topo dos trades de criptomoedas com grande volume de negociação nos pares fiat (moedas fiduciárias). Entretanto, o volume de pessoas nos EUA que compram criptomoedas é maior em três vezes em relação ao Japão, de acordo com a Data Light.
O levantamento trouxe a Coreia do Sul na terceira posição, com a Inglaterra na quarta colocação. Além disso, o Brasil aparece na sexta posição do ranking, atrás da Rússia que movimenta pouco mais do que o país sul-americano.
Entretanto, um fato que chama atenção é que dos 20 países que mais movimentam criptomoedas, apenas o Brasil representa o continente sul-americano. Além disso, se considerar a região da América Latina, o México entra na lista, mas apenas na posição 16.
Países com maiores traders de criptomoedas do mundo são potencias econômicas
Certamente o relatório aponta uma grande quantidade de países asiáticos. São cerca de sete países que estão nesse continente, que poderia chegar a oito se considerar a Turquia no continente.
Entretanto, o volume norte-americano é maior por pouco, principalmente ao se desconsiderar a Turquia como país asiático. Isso porque ao considerar EUA e Canadá o volume é de mais de 24 milhões. Nos países asiáticos (menos Turquia) o volume passa por pouco a marca dos 22 milhões.
Chama atenção ainda que no levantamento dos países que mais movimentam as criptomoedas, a maioria são potencias mundiais. Alguns do G5, assim como países do G7 em diante, estão presentes no relatório. Isso pode indicar que as populações das maiores economias já estão nas criptomoedas.
Países não apareceram no relatório
Outro ponto de destaque é o fato de que nenhum país africano apareceu no relatório. Também não mostraram força países do oriente médio. Entretanto, a maior falta pode ser a China, que não foi considerada no estudo. A Data Light afirmou que sua metodologia considerou IP (endereços) dos países, portanto, chineses com uso de VPN foram desconsiderados no estudo.
Finalmente, regiões como Groenlândia e África Central quase não registram movimentos no mercado das criptomoedas. Entretanto, o relatório apontou que a Binance está tentando trazer tais regiões para essa nova realidade.