A Binance divulgou os resultados de uma pesquisa que mostra o crescente interesse das pessoas por doações com criptomoedas. Para celebrar o Dia Internacional da Caridade, no último dia 5 de setembro, a pesquisa tenta jogar luz à evolução das doações. A pesquisa foi realizada de 19 de agosto a 4 de setembro de 2023.
Ela mostra, por exemplo, que 32% das pessoas entrevistadas citam as criptomoedas como seu método preferencial de doação. Entre os principais motivos estão a transparência, eficiência e redução de custos.
A pesquisa conduzida pela Binance Charity, braço de filantropia da exchange, se baseia nas respostas de 1.126 pessoas. Participaram tanto os usuários da Binance quanto pelo público em geral. O novo estudo oferece informações importantes que guiarão as futuras iniciativas da Binance Charity, de forma a melhor se alinhar com o sentimento público em relação à filantropia.
Doações em criptomoedas é o meio preferido dos entrevistados pela Binance
Embora métodos tradicionais de doação, como dinheiro, cheques e cartões de crédito, continuem populares, representando 43% das preferências, a pesquisa revela um crescente interesse em contribuições filantrópicas na blockchain. Significativos 32% dos entrevistados indicam criptomoedas como seu método preferido de doação, destacando o papel crescente de ativos digitais na filantropia.
A pesquisa revela uma base sólida de doações e filantropia com criptomoedas já em ação. Enquanto uma maioria de 71% nunca utilizou criptomoedas para doações de caridade, 29% já adotaram essa nova abordagem para fazer contribuições, enfatizando a crescente aceitação das criptomoedas na filantropia.
Ao serem questionados por que as criptomoedas estão se tornando preferência, os entrevistados apontaram para três principais vantagens da tecnologia blockchain. Impressionantes 37% elogiaram sua capacidade de proporcionar transparência, enquanto 32% apreciam sua eficiência e economia. Outros 28% reconhecem a capacidade única da blockchain de aprimorar a responsabilidade com rastreamento verificável, do doador ao destinatário.
A pesquisa investiga ainda o nível de engajamento filantrópico do público. A maioria dos entrevistados, 51%, indica que contribui quando o tempo e os recursos permitem. Dos participantes, 20% se identificam como filantropos comprometidos, buscando ativamente oportunidades para causar um impacto significativo.
Doadores buscam causas comprometidas
A pesquisa da Binance Charity revelou os principais fatores que influenciam as pessoas ao escolher uma instituição de caridade para apoiar. São eles:
- Transparência e responsabilidade: este fator se destaca como não negociável para 27% dos entrevistados, enfatizando que a ética e a prestação de contas são fundamentais para conquistar a confiança do doador.
- A própria causa: quase 26% dos participantes são movidos pela missão específica da instituição de caridade, demonstrando que um propósito claramente definido pode ser um forte atrativo.
- Impacto: um adicional de 18% se concentra no impacto mensurável que uma instituição de caridade teve, indicando que resultados demonstráveis importam nesta era de decisões baseadas em dados.
Ao examinar as áreas de preferência do público ao optar por uma causa, a pesquisa destaca as seguintes preferências:
- Ajuda humanitária: 22% dos entrevistados enfatizam a importância de ajuda em momentos de crises.
- Educação: 20% dos entrevistados destacam uma aspiração coletiva de elevar a sociedade por meio do conhecimento.
- Saúde: quase empatando com a educação, 19% dos entrevistados têm uma preocupação universal com o bem-estar.
Mais recentemente, no Brasil, a Binance fez uma doação ao Instituto Ruas, liderado pelo Padre Júlio Lancelotti, para a criação de um centro digital que oferece acesso gratuito a computadores e celulares a pessoas em situação de rua em São Paulo. O centro também vai oferecer cursos de informática com o intuito de colaborar para a recolocação de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho.
A Binance também apoia no Brasil a Women in Tech, projeto que oferece capacitação gratuita para mulheres da periferia, com habilidades em Web3 e blockchain. Os cursos acontecem em alguns países da África e no Rio de Janeiro, com o objetivo de impactar aproximadamente 2.800 pessoas.