Um golpe milionário terminou com a prisão de Maurício Henrique dos Santos. O empresário é acusado de estelionatário e pode ter movimentado mais de R$ 17 milhões em um golpe envolvendo bitcoins. Para atrair as vítimas, além de demonstrar uma vida de luxo, o empresário realizava palestras em grandes hotéis.
Maurício alegava fazer investimentos em bitcoins com altos retornos. Ao todo, o empresário pode ter enganado mais de mil pessoas em várias cidades no Brasil. Maurício Henrique dos Santos abriu a Toro Bity Invest em 2019. Através desta empresa o homem preso pela Polícia Civil operava supostos investimentos.
Mais um negócio acusado de operações fraudulentas chega ao fim após a Operação Krypton. Maurício Henrique dos Santos foi preso na última quinta-feira (22) em Aracaju – SE. Além de atuar no Sergipe, a Toro Bity Invest operava em vários estados brasileiros. Segundo as investigações, a empresa é apontada como pirâmide financeira.
A Toro Bity Invest seria a terceira empresa aberta pela quadrilha que Maurício Henrique dos Santos fazia parte. Antes dessa empresa, o estelionatário é apontado como integrante da Proftimon e Starforex. De acordo com a investigação, os negócios mantinha as mesmas características, mudando apenas o nome.
Isso pode ter acontecido após uma fase de insustentabilidade da pirâmide financeira. Por outro lado, enquanto que a Toro Bity Invest estava registrada no nome de Maurício, a Proftimon e a Starforex pertencem nominalmente ao casal que também fazia parte da quadrilha.
Após prisão de Maurício, outras duas pessoas são acusadas de envolvimento na quadrilha. Com a promessa de lucros mensais de 30 a 60% em investimentos em bitcoins, a quadrilha operava investimentos milionários com atividades em todo o Brasil.
Além disso, palestras luxuosas e uma vida milionária servia como atrativo para angariar novas vítimas para o negócio. Segundo entrevista da delegada Rosana de Freitas, os integrantes da quadrilha estimulavam a formação de rede no negócio, ou ainda, do marketing multinível.
“Eles angariavam pessoas e prometiam investimentos altamente lucrativos. A partir da aquisição desses investimentos, eles estimulavam que outras pessoas fossem convidadas a entrar no negócio”.
Os sergipanos Liliane Ferreira dos Santos e Devanilson Nascimento do Espírito Santo também são investigados pela Operação Krypton. Os dois faziam parte da quadrilha acusada de um golpe de mais de R$ 17 milhões em criptomoedas.
Um mandado de busca e apreensão na residência de dois dos investigados encontrou comprovantes de depósitos em contas particulares em valores superiores à um milhão. Após a operação, foi declarado que Liliane Ferreira dos Santos e Devanilson Nascimento do Espírito Santo encontram-se foragidos. Devanilson possui, inclusive, uma passagem na polícia por roubo.
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