Polícia Civil cumpre mandados contra MSK Invest e seus líderes

Ação repercutiu no Jornal Nacional e mostra que mais de 4 mil pessoas estão entre vítimas.

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo buscou os líderes da MSK Invest, que há meses deixou de pagar seus investidores, após promessas de 5% ao mês com criptomoedas. Apontada como um esquema de pirâmide financeira, a empresa chegou a ser acionada pelo Procon-SP.

Nos últimos anos surgiram muitos golpes financeiros no Brasil, com a promessa de ganhos rápidos e fáceis. Algumas dessas incluíram nos esquemas a imagem das criptomoedas.

Isso porque, o preço do bitcoin passou por forte alta, o que facilitava para os golpistas associarem supostos ganhos com a imagem da moeda digital.

Assim, muitas empresas não comprovavam suas operações e podem ser apenas as velhas conhecidas pirâmides financeiras.

Polícia Civil de São Paulo sai em busca de líderes da MSK Invest e suspeita de empresas de fachada

Após meses de exposição de problemas vividos por clientes, a MSK Invest foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil na última quinta-feira (18).

Mandados foram cumpridos em pelo menos dois endereços associados a empresa que chegou a ter 4 mil clientes no Brasil.

De fato, os clientes aguardavam o desfecho desde fevereiro de 2022, quando o Procon-SP pediu que Polícia Civil investigasse as atividades da empresa.

Segundo informações reveladas pelo Jornal Nacional, que cobre o caso desde julho de 2022, a operação da PCSP apura se a MSK Invest operava com empresas de fachada.

É estimado que este golpe tenha deixado um prejuízo de 700 milhões de reais para vítimas de vários estados brasileiros, mas principalmente de São Paulo, onde ficavam as sedes.

No grupo de empresas estava também uma empresa de venda de colchões, que é alvo de vários processos na justiça assim como os líderes.

Plano de recuperação não cumprido

Após ser alvo de reclamações, a MSK chegou a prometer para o Procon-SP que iria honrar com um plano de recuperação e permitir os saques.

Como esse acordo nunca nem passou perto de ser cumprido, a pressão de clientes para que as autoridades investigassem a empresa aumentou.

O negócio captou dinheiro com clientes prometendo 5% de rendimentos por mês, uma rentabilidade fixa que é complicada de ser mantida por negócios, visto que o preço do bitcoin é altamente volátil.

Em nota o advogado nega que a empresa seja uma pirâmide financeira e que haja irregularidades como lavagem de dinheiro. Segundo nota ao JN, a defesa informou que os clientes devem ser ressarcidos, embora não se tenha uma data de quando isso poderia ocorrer e o fato que promessas do passado não foram honradas.

Pelo Reclame Aqui, a empresa coleciona queixas de investidores e há três meses não responde mais seus clientes, sendo considerada “Não Recomendada” pelo site.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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