Polícia Federal poderá prender mais de 300 líderes de pirâmides em 2020

308 pessoas podem ser presas pelo crime de pirâmide financeira no inicio de 2020, a Operação Cleópatra, como vem sendo chamada, vai mirar líderes e donos de pirâmides financeiras com criptomoedas.

2019 foi o ano que várias empresas que prometiam rendimentos milagrosos chegaram ao fim, algumas, através de operações da polícia, como a Unick e a Indeal, outras, pararam de pagar seus investidores e sumiram do mapa para evitar ações do MPF ou da CVM, como é o caso da A2 Trader e FX trading.

De acordo com informações compartilhadas pelo Loucos Por Marketing, não importa se a pirâmide ainda está em atividade ou não, 308 mandados de prisão poderão ser cumpridos em 15 estados, a operação será tão grandiosa quanto a lava jato.

Líderes que promoveram essas pirâmides que hoje gozam de liberdade e do dinheiro das vítimas serão os principais alvos da operação da PF.

“Serão 308 mandatos de prisão contra líderes e donos de pirâmides, ‘vivas ou mortas'”

Não adianta fugir

As informações também dão conta que não adianta esses líderes fugirem do Brasil, os nomes seguirão para a Interpol, que poderá prende-los onde quer que estiverem.

Piramides que decidiram encerrar atividades temendo ações da polícia também não vão se safar, a PF tem uma lista com mais de 215 pirâmides que movimentaram juntas cerca de R$6 bilhões.

Milhares de pessoas foram enganadas com a promessa de lucro rápido, o dinheiro captado por essas empresas foi utilizado para patrocinar um estilo de vida de luxo e ostentação para os líderes e donos desses esquemas.

Os chamados “diamantes”, líderes que encabeçavam o topo das pirâmides tendo função determinante para captar novas vítimas estão todos sendo investigados.

Operação Cleópatra vai decretar fim das pirâmides de criptomoedas

As pirâmides financeira têm lesado milhões de pessoas por vários anos, elas se evoluiram com o tempo e hoje utilizam diversos atrativos para enganar as pessoas.

As piramides já se esconderam atrás de cosméticos,  tecnologia VOIP, remédios para emagrecer, seguros para veículos, boi gordo, e vários outros tipos, a última moda tem sido as criptomoedas, assunto do momento.

Ao Loucos por Marketing, o CEO de uma grande empresa brasileira disse que a Operação Cleópatra da Polícia Federal “vai decretar o fim de mais um ciclo na vida das pirâmides no Brasil.”

“É um processo cíclico que se repete a cada 5 ou 6 anos, como naquele ciclo de 2012/2013 com a TelexFree e a Bbom. Daqui a uns cinco anos os criminosos das pirâmides voltarão, não mais com criptomoedas, mas com alguma coisa que ainda irão inventar”. Disse

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Polícia Federal investiga mais de mil líderes da Unick

Conforme reportagem do Livecoins no inicio de Dezembro, cerca de 1.200 líderes da Unick devem ser investigados.

Somente no Vale dos Sinos – região que compreende 14 municípios localizados na Grande Porto Alegre – há pelo menos um líder em cada cidade.

Todos os representantes do esquema podem ser indiciados e ir para o banco dos réus, assim como ocorreu com o presidente do negócio fraudulento, Leidimar Lopes, e outros 12 membros. Lopes está preso na Penitenciária Estadual de Canoas.

Se 2017/2018 foi um ano lucrativo para as piramides de criptomoedas, 2019 se mostrou o fim de várias.

Parece que 2020 vai ser um ano ainda mais intenso para os líderes que insistem em roubar dinheiro das pessoas atraindo-as para esquemas de pirâmide.

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