Nos últimos dias as autoridades do pequeno território de Abecásia mostraram uma série de operações policiais de miraram atividades de mineração ilegal de criptomoedas na região. De acordo com o presidente do Mercado Livre, Marcos Galperin, este pode ser um dos principais pontos negativos do Bitcoin.
A região da Abecásia, que para muitos países pertence à Geórgia, tem tido alguns apagões na energia, e governo da região apontou que a causa do problema são algumas fazendas de mineração de criptomoedas clandestinas, que estariam desviando potência da rede elétrica.
Com a exposição do caso, que ganhou repercussão no mundo todo, o tema da mineração do Bitcoin voltou a ocupar espaço em vários jornais.
O Bitcoin é a primeira moeda digital do mundo, sendo assim, procura cumprir com três premissas básicas do dinheiro: reserva de valor, meio de pagamento e unidade contábil.
Como reserva de valor, o Bitcoin tem se provado ao longo dos anos, rivalizando principalmente com o ouro. Para o CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, o “Bitcoin é melhor que o ouro como reserva de valor”.
No entanto, nos últimos dias Marcos se deparou com uma notícia que não gostou muito. Em publicação feita pelo La Nacion, da Argentina, o caso do roubo de energia por mineradores de criptomoedas na Abecásia teria sido um detalhe que Marcos desaprova.
Segundo ele, ver o roubo de energia por mineradores é um dos principais pontos negativos das criptomoedas. Neste ponto, ele considerou que como meio de pagamento, essa não é uma prática que ele gosta de ver no setor.
“Sem dúvida, um dos principais pontos negativos do uso de uma criptomoeda como meio de pagamento.”, afirmou Marcos via Twitter.
O Mercado Livre, hoje sob o comando de Marcos Galperin, se tornou uma das principais empresas da América do Sul.
O Bitcoin, cabe o destaque, ainda não é um meio de pagamento oficial do Mercado Livre. No entanto, a análise de Marcos, ainda que pessimista, pode até demonstrar que a empresa analisa o setor para uma possível entrada.
Grandes empresas têm entrado no setor de criptomoedas, ainda sem regulamentação em muitos países. Mesmo assim, o principal ponto de adoção tem sido como reserva de valor, ou seja, há oportunidades para empresas aceitarem criptomoedas como meio de pagamentos.
Não está claro se o Mercado Livre planeja aceitar Bitcoin em breve, mas as recentes análises de seu presidente pode indicar que há interesse no assunto.
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