A rede Ethereum está com uma das melhores previsões de preços para os próximos meses, e levantamos a seguir as principais notícias Ethereum dos últimos dias, daquela que se mantém como a segunda maior criptomoeda até o momento.
Para começar a primeira grande notícia, lembramos que os anos de 2017 e 2018 foram marcados pela enorme quantidade de criação de tokens na rede Ethereum, com muitos ICOs e projetos utilizando a infraestrutura e movimentando milhares de moeda em prol destes projetos. Isso fez com que a rede ficasse bastante popular no mundo todo.
Porém, vários destes projetos eram apenas formas de arrecadação de fundos que enriqueciam os fundadores, que sumiam ou ainda não entregavam o que havia prometido anteriormente.
Para resolver este problema de forma definitiva, um dos principais criadores do projeto de tokens ERC-20 da rede Ethereum, Fabian Vogelstellar, propôs em um evento em Praga no último dia 30 de outubro, que seja criado uma forma reversévil de ICO, podendo ser chamado de RICO.
Com isso, os investidores de startups que em qualquer nível de desenvolvimento do projeto quisessem seus fundos de volta, poderiam requerer através de um Smart Contract que seus ETH voltassem a suas Wallets.
Isso seria uma forma de garantir que os projetos não fossem fraudulentos ou ainda não cumprissem com os objetivos, sob pena de não ter financiamento liberado pelos investidores. O processo RICO seria testado na blockchain da startup de Vogelstellar, que é ligada ao setor de design e moda, chamada Lukso.
O segundo tema que explodiu na comunidade é a possibilidade de haver na rede Ethereum as transações de forma privada, um papel que até então essa rede não possui a capacidade mas possui total interesse.
Em setembro de 2018, a rede Ethereum viu Vitalik Buterin falar sobre a possibilidade de utilizar uma tecnologia da Zcash para aumentar a capacidade de processamento da rede.
Mas no último dia 30 de outubro, uma das conhecidas “Big Four” de Auditoria e Consultoria de renome mundial, a empresa Ernst & Young (EY), anunciou ser possível a criação de ZKP (zero-knowledge proof) na blockchain Ethereum.
De acordo com o anúncio, “Esta solução é o resultado de uma extensa pesquisa feita pelos laboratórios blockchain da EY em Londres e Paris – com patentes pendentes – e suporta tokens de pagamento e tokens exclusivos de produtos e serviços que são similares aos padrões de token Ethereum ERC-20 e ERC-721”.
O líder de inovação global da EY, Paul Brody, disse ainda que “EY Ops chain PE é uma aplicação inédita e um grande passo à frente que permite a adoção de blockchain. Os blockchains privados proporcionam privacidade às transações das empresas, mas às custas da redução de segurança e resiliência. Com provas de conhecimento zero, as organizações podem transacionar na mesma rede que a concorrência em total privacidade e sem abrir mão da segurança do blockchain público Ethereum”.
Para finalizar as novidades com chave de ouro, a terceira notícia é que um dos maiores bancos dos EUA, o JPMorgan, anunciou que acredita no Ethereum.
O CEO do banco, Jamie Dimon, não acredita no Bitcoin e já fez várias acusações ao ouro digital, mas mesmo assim não deixou de dar os parabéns pelos 10 anos do Bitcoin, a sua própria maneira é claro.
Cabe ainda o destaque, que em relação a blockchain, ou mais específico ainda DLT, o JPMorgan possui a sua própria aplicação chamada de Quorum, que prevê a utilização de dados distribuídos focados em negócios, também chamadas de blockchains privadas.
Com as duas primeiras notícias é perceptível que a comunidade está empenhada em manter a credibilidade dos projetos criados na rede, além da possibilidade de melhorar a escalabilidade e potencial dos projetos para empresas. Com a terceira, é visível que o projeto está a ser analisado por grandes players do mercado mundial.
Visto isso, estaria o flippening mais próximo da realidade? Deixe sua opinião nos comentários.