Queda do Bitcoin faz mercado de criptomoedas perder U$ 1 trilhão

Quanto a outras perdas, muitos projetos de metaverso e jogos NFT começaram a morrer, perdendo até 99% e contribuindo para estes números. Embora seja ruim para os investidores, isso é ótimo para limpar o mercado de projetos fracos.

Com uma queda de 11% desde 1º de janeiro, o Bitcoin (BTC) segue cada vez mais distante de seu topo histórico de 69 mil dólares, ocorrido em novembro. Junto a ele, todo mercado de criptomoedas se enfraqueceu, perdendo 1 trilhão de dólares em exatos dois meses.

No dia 10 de novembro de 2021, a capitalização de todo mercado de criptomoedas batia a marca de 2,9 trilhões de dólares. Já nesta segunda-feira (10), este número é de U$ 1,9 trilhão.

Embora quedas sejam motivo de alerta para quem está comprado, elas também são oportunidades para quem deseja se posicionar neste mercado. Todavia a sua estratégia ainda é o maior guia de quando realizar um aporte em BTC ou em altcoins.

Bitcoin cai 40% em dois meses

Na manhã desta segunda-feira (10), o Bitcoin voltou a testar o suporte da faixa dos 40 mil dólares, assim como fez em setembro antes de saltar para a sua máxima histórica. Desta forma o BTC está apresentando uma queda de 40% nos últimos dois meses.

Com isso, essa zona de suporte é crucial para o Bitcoin manter-se longe de uma queda mais forte que pode levá-lo à região dos 30 mil dólares ou até mesmo para os 23 mil. Portanto, o momento é de observação antes de tomar uma decisão de compra ou venda.

Bitcoin diário. Fonte: TradingView

De qualquer forma, os conceitos do Bitcoin estão mais fortes do que nunca. Tanto que o maior banco dos EUA acredita que o BTC bata os 100.000 dólares, já o presidente de El Salvador acredita que outros dois países adotarão o BTC como moeda.

Mercado de criptomoedas perde 1 trilhão de dólares

Em sua alta histórica, o Bitcoin atingia uma capitalização de mercado de U$ 1,27 trilhão, sendo o ativo que mais rápido chegou a este número. Apesar disso, sua queda de 40% fez com que ele perdesse cerca de 500 bilhões desde então.

Já os outros 500 bilhões foram perdidos pelas altcoins, as criptomoedas alternativas. O Ether, segunda maior moeda, é o responsável por quase metade deste valor, ao sair dos U$ 4.800 para os 3.000 dólares, o ETH viu 210 bilhões evaporarem. E assim como o Bitcoin, agora o Ethereum está em um suporte importante que pode definir seu ano de 2022.

Quanto a outras perdas, muitos projetos de metaverso e jogos NFT começaram a morrer, perdendo até 99% e contribuindo para estes números. Embora seja ruim para os investidores, isso é ótimo para limpar o mercado de projetos fracos.

Hora de comprar?

Embora quedas sejam preocupantes para quem está posicionado, estas podem ser ótimas oportunidades de compra, especialmente para quem realiza pequenos aportes mensais. Esta técnica consiste em comprar independente do preço e até agora mostrou-se uma ótima estratégia.

O mesmo acontece com baleias que desejam baixar o seu preço médio de compra. Como exemplo, esta semana a mineradora Bitfarms comprou 1.000 BTC por 43,2 milhões de dólares.

Entretanto, para outros o momento ainda é de observação, como mencionado acima. Afinal, caso os ursos rompam o suporte dos 40 mil dólares, é possível encontrar melhores oportunidades nos próximos meses.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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