Com o Bitcoin valendo US$ 10 mil novamente e uma confirmação de que o mercado de alta finalmente está de volta, começa o debate sobre o que exatamente está por trás desse raly.
Muitas pessoas estão sugerindo que as grandes instituições que estão entrando no mercado pode ser a explicação mais provável.
O analista de criptomoedas Peter Brandt, que previu recentemente que o preço do Bitcoin poderia chegar em US $ 100 mil antes de um possível mercado de baixa começar, destacou que a geração do milênio (millennials) poderia ser a verdadeira razão da recente alta.
Ele fez uma referência ao “Obnoxious Twitter Millennial Index (OTMI)”, que supostamente sugere que este grupo demográfico está agora voltando ao mercado de criptomoedas.
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Alguns analistas discordam dessa informação e acreditam em outros dados. Uma análise das buscas atuais do Google por “comprar Bitcoin” mostra que o interesse pelo termo é aproximadamente o mesmo de cerca de um ano atrás, e não aumentou muito nos últimos meses com o preço subindo, então o investimento por pessoas novas no mercado não mudou muito.
Além disso, os milenais não possuem muito dinheiro para empurrar o Bitcoin para cima. Como muitos outros, o trader popular @MoonOverlord sugeriu que um aumento no volume de negociações das instituições é a explicação mais plausível.
Aumento da adoção: 20% das pessoas em 22 países do mundo possuem Bitcoin
Um novo estudo da empresa de segurança Kaspersky revelou que até 20% das pessoas em todo o mundo possuem Bitcoin e outras criptomoedas, isso revela um pouco mais sobre o progresso da adoção em massa.
Há dois fatos imutáveis na indústria de criptomoedas, 1: os mercados são inconstantes e 2: O Bitcoin é escasso. Este último, no entanto, não é freqüentemente percebido por muitos, com os principais meios de comunicação e os médios igualmente escolhendo focar no primeiro – particularmente como uma razão para não ter criptomoedas.
No entanto, isso pode estar mudando à medida que mais e mais pessoas ao redor do mundo aparentemente optam por comprar criptomoedas.
De acordo com a Kaspersky, que conduziu uma pesquisa que perguntou a 13.434 pessoas em 22 países ao redor do mundo se elas já haviam comprado criptomoedas.
O resultado mostrou que 19% dos entrevistados possuíam criptomoedas em algum momento, um número bastante expressivo, devido aos conceitos errados da indústria. Obviamente, o outro lado disso significa que 81% dos entrevistados não compraram criptomoedas, revelando que o setor ainda está bastante engatinhando (e pode crescer muito).
14% dos que não possuem criptomoedas disseram que gostariam de comprar no futuro.