Regulação para criptomoedas encontra aliados no senado brasileiro

Regulação ganhou força total após comissões especiais do senado debaterem sobre criptomoedas recentemente.

Senadores brasileiros apoiam uma regulação para as criptomoedas. O assunto foi debatido recentemente após a reunião de duas comissões especiais da casa legislativa. Com as propostas apresentadas pelos parlamentares, a regulação sobre as criptomoedas ganhou voz e defensores entre os senadores atualmente eleitos no país.

O Brasil ainda não possui uma regulação para as criptomoedas, mas o assunto ganha força em várias esferas no governo. Iniciativas de alguns órgãos podem reforçar a aprovação de uma possível regulação para o setor. Com o ganho de aliados no senado, as criptomoedas podem receber uma proposta de regulação em breve a nível nacional.

Uma regulação para as criptomoedas no Brasil

Uma audiência pública marcou a discussão sobre as criptomoedas no senado. Para o debate estiveram presentes duas comissões especiais da casa legislativa. As comissões eram de Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A discussão sobre as criptomoedas no senado foi proposta por dois parlamentares. Os senadores entenderam que este seria o momento ideal para propor uma legislação específica voltada para este mercado em ascensão mundial.

Na audiência pública alguns senadores apresentaram seu posicionamento favorável a uma regulação para as criptomoedas. O setor poderia ganhar garantias com a aprovação de uma legislação.

Em entrevista divulgada pelo senado federal, o parlamentar Flávio Arns (Sustentabilidade – PR) comentou sobre o conhecimento sobre como funcionam as criptomoedas.

Para o senador, é importante entender como esse mercado opera. Além disso, Arns reforça a necessidade de uma regulação para as criptomoedas no Brasil.

“Para que a atividade seja clara, tanto quanto possível quanto segura, porque a gente sabe que também é um mercado de risco, mas que também tenham a regulação dos órgãos próprios”.

Audiência pública debate criptomoedas no senado (reprodução/Facebook)

Setor não pode continuar sem regulação

As criptomoedas necessitam de uma regulação no Brasil. Pelo menos este é o entendimento do senador Styvenson Valentim (Podemos -RN). O parlamentar alega que o setor de criptomoedas não pode continuar funcionando completamente desregulado.

Para o senador, é necessário entender como funciona corretamente o mercado de criptomoedas. Styvenson ainda fala sobre punição, para o que é subentendido como empresas que operam no setor de forma fraudulenta.

“Primeiro tem que entender, depois preservar quem são os bons e punir quem são os ruins”.

Debate teve presença de vários órgãos do setor público e privado

A audiência pública no senado federal pode ser considerada um marco histórico para o mercado nacional de criptomoedas. O assunto ganhou pauta em um espaço que futuramente poderá aprovar uma regulação para as criptomoedas.

Além das comissões especiais do senado, vários órgãos do setor público e privado participaram do debate. O Ministério da Economia, a Receita Federal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estiveram presentes na audiência pública.

Enquanto isso, a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) e a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) representaram o setor privado na discussão sobre criptomoedas no senado.

Natália Garcia é presidente da (ABCripto) e falou especificamente sobre o bitcoin em entrevista ao senado. Para muitos parlamentares, aquele era o primeiro contato com informações gerais sobre a criptomoeda.

“O bitcoin é uma commodity digital que pode exercer funções de moeda, criada e armazenada digitalmente, e limitada a vinte e um milhões de unidades.”

Políticos conheceram a segurança do bitcoin pela primeira vez

Para alguns parlamentares a preocupação do debate foi concentrada em crimes envolvendo criptomoedas no Brasil. Senadores esboçaram suas preocupações acreditando na impossibilidade de rastreamento de transações envolvendo criptomoedas. Porém, a segurança de dados via tecnologia blockchain parece ter surpreendido aos parlamentares.

Para falar de segurança em transações envolvendo o bitcoin, Fernando de Magalhães Furlan respondeu a uma pergunta de um dos senadores. O presidente da (ABCB) fez uma sugestão sobre o rastreamento de dados que pode ser realizado em operações envolvendo o bitcoin.

“Você consegue identificar quem participou da transação. Os endereços do computador. Você tem que dar garantia de privacidade, a não ser que se tenha suspeita de que ali está havendo o ilícito. Aí sim, nós entendemos que, com a devida autorização judicial, o nome das pessoas possam ser sim identificados. E é possível identificar”.

Ganhe um bônus de R$ 100 de boas vindas. Crie a sua conta na melhor corretora de criptomoedas feita para Traders Profissionais. Acesse: bybit.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

Últimas notícias

Compre na OKX

Últimas notícias