Relatório de empresa do mercado cripto mostra informações valiosas (Foto/Reprodução)
A Chainalysis, líder global em análise e monitoramento de blockchain, divulgou ontem o mais novo capítulo da edição 2025 de seu estudo “Geography of Cryptocurrency”, que mostra como os Estados Unidos e a América do Norte vêm moldando o futuro das finanças digitais.
O relatório também destaca o papel da América Latina, que aparece em 4º lugar nas transações de alto valor, e do Brasil, hoje 5º país em adoção de cripto no mundo.
A América do Norte responde por 45% de todas as transações globais acima de US$ 10 milhões, consolidando-se como o maior polo institucional de criptoativos do mundo. A América Latina aparece em quarto lugar neste ranking, sinalizando espaço para crescimento no segmento de operações de alto valor.
Nos EUA, os ETFs de Bitcoin e Ethereum já somam cerca de US$ 180 bilhões em ativos sob gestão, sendo mais de US$ 120 bilhões apenas em fundos listados em território americano.
Esse movimento reforça a institucionalização do mercado de cripto, conectando diretamente o desempenho dos ativos digitais à política monetária e aos ciclos financeiros norte-americanos.
Para analistas, esse avanço deve servir de termômetro para outros mercados, inclusive o Brasil, que acompanha de perto discussões sobre produtos financeiros regulados e de acesso facilitado ao investidor de varejo.
Outro destaque do estudo é a escalada das stablecoins lastreadas em dólar, que já movimentam mais de US$ 2 trilhões por mês em transferências globais.
Além de funcionarem como alternativa de liquidação no mercado de cripto, essas moedas digitais reforçam a influência internacional do dólar – inclusive em países como o Brasil, onde são usadas tanto para proteção de patrimônio em períodos de volatilidade cambial quanto para operações de mercado.
Entre junho de 2024 e julho de 2025, usuários norte-americanos compraram US$ 2,7 trilhões em Bitcoin, US$ 1,5 trilhão em Ethereum e US$ 454 bilhões em Tether (USDT) em exchanges centralizadas.
Esse padrão de preferência pode servir de referência para entender os movimentos de investidores também no Brasil, onde esses mesmos ativos estão entre os mais negociados. Relatório completo no site oficial.
A lista completa dos 20 principais ativos é composta por:
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