A fintech Revolut, que já atua em 36 países, quer chegar no Brasil antes da Copa do Mundo do Catar e concorrer com as corretoras de criptomoedas do país.
Como o Brasil é o maior país da América Latina e grande parte da população ainda é desbancarizada, muitas empresas internacionais observam com atenção as oportunidades.
No exterior, a Revolut concorre com soluções como a Avenue, que teve uma parte adquirida pelo banco Itaú recentemente e pode ter mais de 50% adquirida nos próximos anos.
Ou seja, empresas de base tecnológica e que prestam serviços financeiros estão caíndo no gosto dos brasileiros, sejam institucionais ou não. Mesmo assim, o cenário ainda se mostra promissor para quem quer chegar com um espaço no mercado promissor.
Fintech Revolut quer chegar no Brasil para brigar no mercado de criptomoedas, diz CEO no país
A fintech Revolut tem atraído atenção em sua chegada ao Brasil, planejada para ocorrer nos próximos meses de 2022.
Mesmo com um prazo apertado, Glauber Mota, CEO da Revolut no Brasil disse em uma entrevista recente ao NeoFeed que quer liberar o aplicativo para os clientes do país ainda antes da Copa do Mundo no Catar, prevista para iniciar em 20 de novembro.
Para chegar no Brasil, a Revolut então quer focar na área de banking e atender os clientes que querem investir em ações de empresas norte-americanas.
Além disso, o foco da plataforma será atuar firme no mercado de criptomoedas, algo que a fintech Revolut chega para rivalizar com corretoras já consolidadas, como Mercado Bitcoin, Binance e até Nubank.
Com presença em 35 países, a empresa coloca o Brasil como novo alvo de mercado, e o CEO no país indica que a chegada deve ser promissora, visto que o mercado ainda é pequeno e pode crescer muito.
Quem não quer vender criptomoedas?
Vale lembrar que no Brasil são poucas as empresas financeiras que não querem vender criptomoedas e manter seus clientes em casa.
O Itaú tem planos no setor, assim como o Santander Brasil também já indicou. Apenas o CEO do Bradesco negou planos no setor, embora considere que se o mercado crescer será inevitável entrar para a concorrência.
Fintechs como Nubank, Mercado Pago e PicPay já começaram a vender bitcoin e outras criptomoedas para seus clientes, com vários mostrando interesse no setor. O braço do Mercado Livre, por exemplo, já tem mais de 2 milhões de clientes que negociam criptomoedas.
Fato é que essa realidade mostra que tanto as empresas que já estão no país, quanto aquelas que planejam chegar, sabem bem que as criptomoedas são assuntos em alta no país.