Banco M.Y. Safra terá de identificar clientes que não declararam criptomoedas, diz receita dos EUA

Receita Federal dos EUA, IRS quer mais informações.

Um banco controlado por Jacob Moise Safra, um dos filhos de Moise Safra, deverá identificar clientes que negociaram criptomoedas nos Estados Unidos em uma corretora que utilizou os seus serviços e que já era investigada desde agosto de 2022.

Na ocasião, a Receita Federal dos EUA intimou a corretora de criptomoedas SFOX a revelar sonegadores de imposto no país.

É importante destacar que, assim como no Brasil, nos Estados Unidos os investidores devem declarar transações realizadas com criptomoedas, assim como suas posses.

Impostos são cobrados em alguns casos, mas nem todos podem estar seguindo as regras, o que levou o IRS a agir.

Banco M.Y. Safra terá de identificar clientes que não declararam criptomoedas nos EUA

Vários clientes da SFOX então utilizaram os serviços do M.Y. Safra Bank, controlado por Jacob Moise Safra, um dos filhos de Moise Safra.

Dessa forma, na quinta-feira (22) a Receita Federal dos EUA (IRS) emitiu uma ordem que manda o banco M.Y. Safra identificar todos os seus clientes que negociaram criptomoedas em parceria com a SFOX.

As informações serão utilizadas pela receita em cruzamentos de dados que poderão revelar clientes da corretora que não declararam suas moedas digitais, pessoas essas que poderão ter problemas com o fisco.

Para o procurador dos EUA Damian Williams, todos são obrigados a declarar suas criptomoedas.

“Os contribuintes são obrigados a relatar com veracidade suas obrigações fiscais em suas declarações, e as obrigações que surgem de transações de criptomoedas não estão isentas. O governo está comprometido em usar todas as ferramentas à sua disposição, incluindo as intimações de John Doe, para identificar os contribuintes que subestimaram suas obrigações fiscais ao não relatar transações de criptomoedas e garantir que todos paguem sua parte justa.”

Corretora tem 175 mil clientes sendo investigados

Informações reveladas pela Receita dos EUA indicam que a SFOX possuí 175 mil clientes cadastrados, todos eles tendo agora suas declarações de criptomoedas investigadas.

As autoridades acreditam que ele movimentaram mais de 12 bilhões de dólares em criptomoedas, mas nem todo o valor foi declarado.

O IRS destacou ainda que o MY Safra não é suspeito de atividades ilícitas, devendo ser apenas responsável por produzir relatórios que permitam as autoridades entender melhor a relação dos clientes do banco com as criptomoedas. Esse banco tinha uma parceria com a SFOX para processar transações com criptomoedas, por isso ele foi acionado.

O vice-procurador-geral adjunto David A. Hubbert disse que com essa ação os investidores de criptomoedas deverão entender que devem seguir as leis tributárias corretamente.

“Os contribuintes que fazem transações com criptomoedas devem entender que a renda e os ganhos das transações com criptomoedas são tributáveis. As informações solicitadas pela convocação aprovada ajudarão a garantir que os proprietários de criptomoedas estejam seguindo as leis tributárias”.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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