A modelo Sasha Meneghel protocolou um processo contra a empresa Rental Coins, que oferecia no mercado investimentos produtos associados com criptomoedas. Parte do ecossistema InterAg, a empresa se vê envolta em polêmicas com seus clientes após atrasos na liberação dos saques.
Nos últimos meses a Rentalcoins foi acionada na justiça diversas vezes, com pelo menos 300 processos em todo o Brasil. Em um caso recente, um deles conseguiu bloquear R$ 200 mil da empresa.
Ao captar investidores no Brasil, a empresa de Curitiba (Paraná) oferecia rendimentos fixos ao mês com a suposta locação de criptomoedas.
Em fevereiro de 2022, a Rental Coins disse ao Livecoins que a maioria dos casos já haviam sido solucionados, embora as reclamações continuem a chegar ao público.
Sasha Meneghel processa Rental Coins
A modelo Sasha Meneghel e seu marido João Figueiredo não conseguem reaver o dinheiro investido na RentalCoins, e por isso movem o processo.
O casal move um processo contra a empresa desde abril de 2022, pedindo Indenização por danos morais, indenização por dano material e obrigação de reparar o dano.
O processo segue em sigilo de justiça, sendo acompanhado pelo juiz do Tribunal de Justiça do Paraná, na 14.ª Vara Cível de Curitiba, Erick Antônio Gomes.
Não está claro publicamente quanto a modelo e seu marido tiveram de prejuízos em sua relação com a empresa, mas o caso será acompanhado nos próximos meses, sendo mais um contra a Rental Coins e suas empresas irmãs do grupo InterAG, que também é citado no processo.
Mais de 1.100 reclamações no Reclame Aqui
Em março de 2022, a Rental Coins tinha 643 reclamações registradas na plataforma Reclame Aqui. Neste final de maio o número subiu para 1.148, segundo apurado pelo Livecoins na plataforma.
Dentre as reclamações, os clientes alegam que a empresa dificulta os saques, atrasa o pagamento dos rendimentos prometidos e não cumpre os acordos de contrato de aluguel de criptomoedas.
Segundo uma entrevista do Jornal da Record no final de março de 2022, a Rental Coins trabalhava com rendimentos de até 13% ao mês, podendo ser uma possível pirâmide financeira.
Dessa forma, a Polícia Civil e Ministério Público do Paraná já apura o caso desde então, após inúmeras queixas de investidores.
Francis Silva, dono da Rental Coins, justificou haver uma reestruturação em curso pela empresa, o que dificultou pagamentos.