A tecnologia blockchain ganha mais um caso associado a saúde, ao identificar alimentos com glúten em sua composição. Para pessoas celíacas, a notícia é muito importante para melhorar sua qualidade de vida.
Tecnologia Blockchain tem sido utilizada por empresa BlockBear para rastrear alimentos que possuem glúten
A condição de pessoas que sofrem da doença celíaca pode ser agravada em contato com alimentos que possuem glúten. Dentre as principais reações estão a diarreia crônica, falta de apetite, entre outros.
Certamente essa condição é extremamente traumatizante, uma vez que a doença é crônica e pode não ter cura. Ou seja, pessoas afetadas pelo problema devem evitar ao máximo a ingestão de glúten em sua dieta.
Com isso, a empresa BlockBear buscou parceria com a Associação Celíaca do Uruguai para desenvolver um novo produto com foco neste público. De acordo com a IBM, a BlockBear irá utilizar a IBM Trust Foods para ajudar no rastreio de alimentos nocivos aos celíacos.
A tecnologia blockchain será um dos componentes utilizados neste rastreio. Com isso, pacientes que sofrem desse mal no Uruguai poderão encontrar as informações necessárias em produtos com maior facilidade.
Em nota, a IBM afirmou que uma em cada cem pessoas possuem a doença celíaca. Contudo, apenas 10% dessas sabe do seu problema associado a alimentos e produtos com glúten.
Blockchain proverá informações seletivas para pacientes
A IBM afirmou ainda que a nova solução pode ajudar muito as empresas do Uruguai. A BlockBear vai proporcionar o rastreio das informações sobre a origem e os componentes dos alimentos.
De fato, os produtos distribuídos no Uruguai e aqueles para exportação, serão mais informativos para os clientes. Com isso, a população deste país, e de países que importam produtos do Uruguai, já terão acesso a informações mais concretas, principalmente aquelas associadas a alimentos com glúten.
Para o gerente de negócios da BlockBear, Luis Eirea, a novidade é importante para os consumidores finais. Além disso, a transparência da solução agrega valor aos pontos de venda, uma vez que trabalha com produtos de maior qualidade.
A solução baseada na IBM Food Trust não apenas agrega valor aos próprios consumidores, mas também é um diferencial para as empresas produtoras e exportadoras, pois certifica o processo de ponta a ponta, desde matéria-prima, produção, distribuição até o ponto de venda, no Uruguai ou no exterior.
Apesar da boa notícia para os uruguaios, o país não é um forte exportador de produtos associados a glúten, segundo informações do Observatory of Economic Complexity (OEC). Ou seja, para demais países a tecnologia não será tão importante no atual momento. Contudo, o mercado interno poderá se beneficiar da inovação propiciada pela tecnologia blockchain, ajudando ainda mais nas questões de saúde pública.