De acordo com a Chainalysis, empresa americana de análise de Blockchain, apenas 8,1% das criptomoedas processadas em misturadores (mixers) refletem fundos roubados.
Durante um webinar, a Chainalysis mostrou que apenas pouco mais de 8% de criptomoedas são utilizadas em atividades ilícitas. E mesmo assim esse número não corresponde a roubo e sem a questões de privacidade por algum motivo ilícito.
Chainalysis mostra as tipologias das criptomoedas
Em um webinar realizado no último dia 14, a Chainalysis apresentou tipo de uso da blockchain. A empresa apresentou principalmente os motivos que possuem algum risco de atividades ilícitas, como por exemplo o financiamento ao terrorismo, fraudes e uso em mercados da darknet (deepweb).
Uso de mixers
Além disso a empresa descreveu que os “misturadores” (mixers) de criptomoedas em sites ou softwares para ocultar a origem dos fundos, teoricamente provenientes de fundos ilícitos.
Os fundos que são roubas representam por volta de 8% do montante total que passa por misturadores (mixers). E então o principal destino após o roubo é o anonimato.
A Chainalysis apresenta um número de US$ 250 milhões em Bitcoin mixados pela Wasabi Wallet. Logo, esse número significa um grande aumento desde janeiro desse ano.
Além disso, há outros dados apresentados pela Chainalysis sobre a Bestmixer. Esse é o principal mixer centralizado de criptomoedas. No entanto, ele mixou apenas US$ 200 milhões em BTC no período dos últimos 12 meses, antes de ser desligado por acusões de lavagem de dinheiro.
Considerando que os mixers de criptomoedas possuem uma tipologia de alto risco, a Chainalysis afirma que 40% do volume dos mixers são oriundos de exchanges enquanto apenas 2.7% desses fundos vem da darknet.
Por fim, a maioria dos fundos nesses misturadores de criptomoedas são de origem de diversos outros serviços. Por fim, se acredita que isso adicione ainda mais obscuridade e uma camada extra para não ser rastreado, conforme explicou Hanna Curtis, gerente de produtos sênior de dados da Chainalysis