Sócio de empresa suspeita de pirâmide com Bitcoin é encontrado morto

Empresa já havia sido acionada pela justiça e recebido até ordem de parar de captar clientes.

O principal sócio da empresa Rota 33 morreu em meio aos problemas de clientes para efetuar saques na empresa. De acordo com a polícia, ele teria cometido suicídio em um hotel em que estava hospedado em Balneário Camboriú.

Há pelo menos um ano que os clientes da empresa buscam reaver seus aportes na Rota 33. Com cinco sócios, a empresa teria tido problemas com pelo menos dois deles, que segundo um advogado do negócio, haviam extraviado os bitcoins da empresa.

Com o desvio, Thiago Troncoso, de 39 anos, seria o único que havia permanecido na Rota 33 e buscava formas de pagar os clientes, segundo o mesmo advogado. Isso aconteceu ainda em dezembro de 2019, sendo o início dos problemas.

Sócio da Rota 33 morre em hotel no centro de Balneário Camboriú, polícia encontrou corpo no banheiro

Thiago, que era considerado um empresário da cidade de Catanduva, interior de São Paulo, foi um dos fundadores da Rota 33. A empresa, contudo, foi apontada como um esquema de pirâmide financeira em investigações da polícia.

Com o suposto esquema, ainda em investigação no estado de São Paulo, pelo menos R$ 30 milhões teriam sido perdidos por clientes que investiram na empresa. Alguns dos sócios não foram mais encontrados, sendo que Thiago Troncoso seria o único que ainda respondia alguns clientes.

No entanto, na madrugada da última quarta-feira (3), Thiago foi encontrado morto pela esposa no banheiro de um quarto de hotel na cidade de Balneário Camboriú. Após encontrar o corpo de Thiago, que teria cometido suicídio no local, a esposa ligou para a polícia militar.

Acionados, os agentes se dirigiram até o local e encontraram o corpo do empresário de Catanduva. Segundo Boletim de Ocorrências a que o Livecoins teve acesso, registrado Polícia Militar, um médico do SAMU compareceu ao local e constatou o óbito de Thiago.

A Polícia Civil de Santa Catarina também foi acionada e um perito foi ao local para apurar o crime. Segundo os relatos, a esposa contou o ocorrido, tendo permanecido no hotel durante todo o período da apuração policial.

Clientes estão preocupados com o futuro dos seus aportes na empresa

Com o falecimento de Thiago, muitos clientes seguem preocupados com o futuro dos seus investimentos feitos na Rota 33.

Em contato com o Livecoins, um dos clientes informou que, na cidade de Catanduva, muitos ainda não acreditam na morte, suspeitando até que foi forjada. Apesar disso, consta no BO que o homem realmente faleceu.

Além disso, muitos clientes acusam a esposa que estava no hotel de não ser a esposa, e sim amante de Thiago. O Livecoins tentou contato com ela para apurar sua versão do ocorrido, mas não conseguiu retorno até o fechamento desta matéria. O espaço fica aberto para manifestação.

Como todos os outros sócios sumiram, clientes da Rota 33 acreditam que o dinheiro pode estar perdido para sempre. No início de 2020, a justiça havia bloqueado mais de R$ 300 mil da Rota 33.

No entanto, pelo menos 37 processos de clientes ainda seguem na justiça contra a Thiago Troncoso ME hoje.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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