As stablecoins surgiram com força em 2018 no mercado das criptomoedas, e em 2019 podem ganhar força se depender de alguns fatores que estão em vista.
No último dia 24 de dezembro de 2018, a Tether que é a principal Stablecoin no mercado, bateu recorde de transações com o par Bitcoin, indicando claramente que os traders estavam confiando mais nessa moeda do que em altcoins. Os dados foram apurados pelo site DataLight.
A Tether acumulou polêmicas em 2018 em várias questões e dúvidas que a comunidade mundial tinha sobre sua idoneidade, mas continua a ser uma alternativa ao dólar para quem quer realizar trades com criptomoedas. No momento da escrita deste a Tether estava na posição 8 do Market Cap.
O que chama a atenção também sobre as stablecoins no início de 2019 é que as mesmas já podem ser utilizadas como moedas legítimas no Texas a depender de um estudo sendo realizado pelas agências competentes do estado do Sul dos Estados Unidos.
No último dia 02 de Janeiro o estado publicou um Memorando de Supervisão de número 1037, que foi publicado pela agência de fiscalização financeira do estado, que pode incluir as Stablecoins como dinheiro ou valor monetário ao abrigo da Lei de Serviços Monetários.
Quanto as criptomoedas o estado continua a informar que não são consideradas dinheiro, mas haverá exceção para as stablecoins visto o lastro em moeda soberana.
A maior parte das stablecoins são ligadas ao dólar, e possuem sua cotação e lastro baseadas na moeda dos EUA, feitas ainda por empresas privadas e centralizadas, diferente do lastro das criptomoedas públicas.
Outro fato que pode fazer com que as stablecoins ganhem força, é a questão de grandes empresas como o Facebook entrando no mercado cripto com produtos nessa linha de desenvolvimento, o que pode fazer com que outras empresas dêem valor no assunto.
Stablecoins são, na ideia inicial de Satoshi Nakamoto, o contrário do que prega o Bitcoin, mas ainda assim não mostram que irão perder força em 2019 com três destaques para: grandes empresas no setor, legitimidade em relação aos governos, e por fim, adoção de traders.
