A Unick Forex foi um dos casos de pirâmide financeira mais notórias do criptomercado brasileiro. A empresa que prometia lucros com a negociação de criptomoedas e depois com o mercado de opções binárias captou cerca de 1,5 milhão de clientes e R$ 29 bilhões arrecadados, colocando ela entre as maiores pirâmides de bitcoin do país.
Os acusados de serem líderes do esquema estão em prisão preventiva aguardando julgamento e o STF negou recentemente o pedido de soltura de Leidimar Lopes, o fundador da Unick.
Desde que Leidimar e outros acusados foram presos preventivamente, pedidos de Habeas Corpus foram feitos no passado e foram igualmente negados. Leidimar Lopes é o principal nome de todo o esquema da Unick Forex e o STF garantiu que ele vai ficar mais um tempo na cadeia, com o pedido de Harbeas Corpus negado pela entidade judicial.
Pedido de liberdade negado
A relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia afirmou que acolher o pedido de Habeas Corpos do investigado por liderar a Unick Forex seria como invadir a competência do Superior Tribunal de Justiça e que o réu só pode acionar o Supremo quando seus recursos se esgotarem nas outras instâncias.
Com isso fica claro que a relatora, Cármen Lúcia tomou a decisão por questões de tramites legais das instâncias judiciais e não necessariamente por ter uma decisão ou opinião judicial sobre o caso como um todo.
O caso da Unick continua tramitando na justiça, e conhecendo como funciona julgamentos no Brasil, pode levar mais alguns anos para o caso acabar com alguma conclusão. Com os recentes Habeas Corpus negados, de diferentes investigados, pode ser que eles continuem cumprindo a prisão preventiva até o julgamento realmente acontecer.
Recentemente, por conta da pandemia, Leidimar Lopes recebeu autorização para cumprir prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, mas diferentes processos continuam correndo na justiça e ele pode voltar a prisão caso a justiça acredite ser necessário.