A Telefônica, uma das maiores empresas de telecomunicação do mundo, começou a aceitar criptomoedas como forma de pagamento em seu site tu.com, onde vende produtos como celulares, televisores e outros acessórios.
A ação é uma parceria com a corretora espanhola Bit2Me, em que a Telefônica também realizou um grande investimento. Segundo informações da mídia local, o montante está na casa dos 20 a 30 milhões de euros (R$ 105 a 158 milhões).
Já na última segunda-feira (26), a Telefônica também anunciou uma parceria com a fabricante de chipsets Qualcomm. Sendo esta uma aposta no setor de realidade estendida e metaverso.
Telefônica dá seus primeiros passos em direção as criptomoedas
Nesta quinta-feira (29), a Telefônica começou a aceitar criptomoedas pela venda de produtos em seu site, o TU. Em parceria com a corretora Bit2Me, agora seus clientes podem pagar por produtos da loja utilizando Bitcoin, Ethereum e outras 6 moedas, incluindo as stablecoins Tether e USDC.
Embora o nome Telefônica seja mais conhecido na Espanha, vale notar que a Vivo é a marca comercial da empresa no Brasil. Sendo assim, aqui está o maior número de clientes da mesma.
Portanto, é possível que este teste se expanda. Como exemplo, podemos imaginar que a Vivo comece a aceitar recargas de pré-pagos ou pagamento de contas com criptomoedas no futuro. Entretanto, o responsável pela área digital da Telefônica, Chema Alonso, destacou que isso ainda não está nos planos da empresa.
Por fim, também há rumores que a empresa investiu entre 20 a 30 milhões na corretora Bit2Me, mostrando a confiança da mesma neste crescente setor.
Gigante de telecomunicação também está de olho no metaverso
Em outro anúncio, publicado na última segunda-feira (26), a Telefônica também afirma que está explorando o setor de metaverso e realidade estendida, que mistura realidade virtual e aumentada.
A ação é uma parceria com a Qualcomm, empresa que produz chipsets para outras gigantes como a Meta, de Zuckerberg, sendo um dos maiores nomes dessa nova indústria.
“A Telefónica vê muitas possibilidades na combinação de dispositivos imersivos com redes poderosas e tecnologias Web3 descentralizadas.”
Sendo assim, esta é mais uma gigante que está enxergando oportunidades no setor de criptomoedas que, lentamente, começa a se entrelaçar com outras narrativas como a web3 e o metaverso.