Três ameaças de bomba foram registrados na capital das Maldivas neste domingo (17). Uma pessoa desconhecida enviou mensagens para os endereços de e-mail de várias instituições, incluindo o Parlamento da República, o Aeroporto Internacional de Chisinau e o Mercado Central.
De acordo com notícias locais, uma ameaça de bomba também foi registrada no prédio do Comitê Executivo de Gagauzia, em Comrat, uma cidade da Moldávia e a capital da região autônoma da Gagaúzia.
O autor da mensagem de e-mail sobre o atentado ao Parlamento afirma que ele é da Legião Dirlewanger e está desapontado que os moldavos não tenham coragem de atacar a região da Transnístria.
Na mensagem, ele também menciona que colocou 30 bombas que explodirão se ele não receber 10 bitcoins.
Ameaça falsa
Todos os serviços especializados chegaram imediatamente aos locais das supostas bombas. Pessoas foram evacuadas, prédios e áreas foram verificados, no entanto, nada foi encontrado.
O autor da mensagem de e-mail sobre a bomba afirma estar supostamente decepcionado “pelos cidadãos da Moldávia porque eles não atacam a região da Transnístria”. Além disso, o remetente desconhecido das mensagens menciona que instalou 30 dispositivos explosivos.
Esta não é a primeira onda de ameaças falsas que surgiram no país. A polícia registrou dezenas de casos de ameaças de bombas em locais públicos e privados. O Serviço de Informação e Segurança, juntamente com a Inspetoria Nacional de Investigação, criou um grupo de trabalho para investigar as ameaças.
Para tais casos, os autores podem enfrentar multas, 240 horas de serviço comunitário e prisão por até dois anos.
Ao mesmo tempo, o estado gasta dezenas de milhares para verificar ameaças falsas sobre bombas. Os casos estão sendo investigados por promotores de casos especiais, que recorreram a colegas estrangeiros em busca de ajuda.
O Ministério da Administração Interna insiste que as punições para tais atos devem ser endurecidas.