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Tether vai minerar Bitcoin no Brasil e Adecoagro criará reserva estratégica de BTC

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A Tether, emissora da stablecoin USDT, anunciou nesta quinta-feira (3) que está montando uma operação para minerar Bitcoin em solo brasileiro. O projeto será feito ao lado da Adecoagro (NYSE: AGRO) e usará energia renovável.

O envolvimento da Tether com a Adecoagro começou em fevereiro deste ano, com a gigante fazendo uma oferta por 51% de suas ações. A empresa sul-americana atua nos setores de agricultura e energia tanto no Brasil quanto na Argentina e no Uruguai.

Em maio, a Tether aumentou sua exposição na empresa para 70%, fazendo mudanças no conselho de administração para focar em sua estratégia.

Tether irá minerar Bitcoin em solo brasileiro

Paolo Ardoino, CEO da Tether, revelou na semana passada que sua empresa está destinada a ser a maior mineradora de Bitcoin do mundo. Embora acredite que seja mais lucrativo comprar Bitcoin diretamente, o executivo aponta que sua intenção é ajudar na segurança da rede.

Em comunicado publicado nesta quinta-feira (3), a emissora da stablecoin USDT revelou seus planos para abrir uma mineradora de Bitcoin no Brasil.

“Tether e Adecoagro Vão Impulsionar a Mineração de Bitcoin com Energia Renovável no Brasil.”

“A Tether traz para esta iniciativa sua ampla experiência no ecossistema bitcoin, apoiada por um portfólio em rápida expansão de projetos de mineração sustentável em diversas regiões”, disse Paolo Ardoino, CEO da Tether. “Como parte da nossa estratégia de longo prazo para apoiar infraestrutura energética resiliente e redes descentralizadas, temos orgulho de colaborar com a Adecoagro.”

Seguindo, o executivo diz acreditar que esse modelo pode promover inclusão financeira, eficiência energética e servir de exemplo para uma inovação sustentável.

Uma das principais críticas contra o Bitcoin era justamente o uso de energias sujas, como carvão, para alimentar fazendas de mineração. Portanto, o foco da Tether em energias renováveis mostra o interesse do setor em soluções verdes.

Mariano Bosch, co-fundador e CEO da Adecoagro, disse estar entusiasmado em explorar maneiras de maximizar os ativos de energia da empresa.

“Este projeto abre a possibilidade de estabilizar parte da energia que atualmente vendemos no mercado spot, travando preços, ao mesmo tempo em que ganhamos exposição ao potencial de valorização do bitcoin”, comentou Bosch.

O texto aponta que a Adecoagro possui 230 MW de capacidade de geração de energia na América do Sul. Além da mineração, a empresa também mostrou interesse em se tornar uma detentora de Bitcoin.

“A Adecoagro reconhece que o Bitcoin pode se tornar uma nova fonte de valor de longo prazo, assim como seus ativos fundiários, e planeja usar esse projeto de mineração para iniciar uma exposição estratégica ao Bitcoin em seu balanço.”

Listadas na Bolsa de Nova York (NYSE), as ações da Adecoagro operam na faixa dos US$ 9,42, em queda de 1,57% em relação ao início do ano.

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Henrique HK

Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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Henrique HK