Tether (USDT) anuncia fim de suporte a 5 redes e recomenda resgate de saldos

A decisão entra em vigor no dia 1º de setembro de 2025. Usuários devem mover suas USDT para outras redes o mais rápido possível.

A Tether, emissora da stablecoin USDT, anunciou nesta sexta-feira (11) que estará abandonando 5 redes de criptomoedas. Como recomendação, a empresa sugere que detentores resgatem suas moedas, transferindo-as para outras blockchains.

Atualmente a USDT possui um valor de mercado de US$ 159 bilhões. Segundo dados do MercadoCripto, é a criptomoeda mais negociada por brasileiros, tendo um volume maior que do Bitcoin mesmo com o BTC atingindo novas máximas nesta semana.

Tether (USDT) abandona 5 redes

Em nota, a Tether afirma que estará congelando saldos em 5 redes. A decisão entra em vigor no dia 1º de setembro de 2025, mas a empresa recomenda que investidores movam seus saldos “o mais rápido possível” para evitar maiores problemas.

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Como justificativa, a emissora da USDT afirma que a mudança faz parte de um esforço para otimizar a infraestrutura e se alinhar às tendências do mercado, buscando redes mais ativas.

As cinco redes em questão são Omni Layer, Bitcoin Cash SLP, Kusama, EOS e Algorand.

Dados de transparência da Tether apontam que o valor total chega a US$ 89,2 milhões (R$ 500 milhões), ou cerca de 0,056% de seu valor de mercado.

  • 82,9 milhões de USDT na Omni
  • 4,2 milhões de USDT na EOS
  • 896 mil USDT na SLP
  • 841 mil USD na Algorand
  • 239 mil USDT na Kusama
Em destaque, redes que serão abandonadas pela Tether. Fonte: Reprodução.
Em destaque, redes que serão abandonadas pela Tether. Fonte: Reprodução.

A Omni Layer, construída em cima do Bitcoin, foi o primeiro local onde a Tether lançou o USDT, ainda em 2014, antes da criação do Ethereum. Portanto, isso explica os números acima e também deve afetar diversos investidores antigos.

“Embora essas redes tenham tido um papel fundamental no crescimento inicial da Tether, o volume de USDT circulando nelas caiu significativamente nos últimos dois anos”, explicou a empresa.

“A decisão reflete a mudança estratégica da Tether em direção à expansão do suporte a redes de segunda camada (como a Lightning Network) e outras blockchains emergentes que oferecem melhor interoperabilidade, velocidade e crescimento de ecossistema.”

Paolo Ardoino, CEO da Tether, comentou que a mudança permite que a empresa foque em alternativas mais usadas pelo mercado.

Empresa recomenda migração de fundos para outras redes

Dado que a Tether abandonará o suporte dessas redes no dia 1º de setembro, a empresa está recomendando que seus usuários resgatem ou movam seus fundos para outras blockchains.

“Clientes da Tether que possuam USDT nas redes Omni, Kusama, SLP, EOS e Algorand devem resgatar seus saldos quanto antes ou, se desejarem, solicitar a emissão de USD₮ em uma blockchain ainda suportada, conforme os Termos de Serviço.”

Para investidores que não sejam clientes diretos, a Tether recomenda a utilização de provedores de serviços que ofereçam essa troca. Portanto, isso explica a urgência para tomar uma ação.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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