Tribunal de Contas destaca a blockchain em estudo inédito

TCU acredita que tecnologia subjacente ao Bitcoin seja importante no Brasil.

A tecnologia do Bitcoin tem chamado atenção no mundo todo nos últimos anos. Dessa forma, o Tribunal de Contas da União (TCU), agora destaca a tecnologia blockchain em um estudo inédito.

A instituição de fato é importante para fiscalizar o patrimônio e contabilidade dos diversos setores federais. Para garantir a eficiência de seu trabalho, o TCU tem buscado entender mais sobre as diversas tecnologias disruptivas.

A tecnologia blockchain é promissora, com várias empresas grandes de olho no setor. Além disso, se torna popular enquanto a inteligência artificial, IoT, ente outras tecnologias mais seguem em alta.

O foco do Tribunal de Contas da União e dos estados na blockchain não começou agora. Com esse trabalho, no entanto, será possível aos gestores de empresas públicas avaliarem melhor a tecnologia.

Tribunal de Contas da União destaca o uso da tecnologia blockchain em um estudo inédito

O Brasil vive uma onda de desenvolvimento rumo ao digital. Com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, mais empresas tiveram que se adaptar ao cenário. O governo brasileiro também corre atrás do prejuízo, observando as tecnologias.

Para isso, foram traçadas as estratégias do Governo Digital, que lançou diretrizes para a inovação. Gradualmente, o setor público vai observando oportunidades de desenvolver os negócios com uso de tecnologias. A blockchain pode ganhar muito espaço no país com esse momento.

Observando o avanço ao digital, o TCU tem estudado várias tecnologias disruptivas. Dessa forma, o Tribunal de Contas da União lançou nos últimos dias um estudo inédito, que destaca o uso da blockchain.

Lançado como um guia para gestores interessados na tecnologia, o TCU reuniu conceitos importantes da blockchain. Como uma tecnologia subjacente ao Bitcoin, a blockchain surgiu de fato em 2008. O estudo do TCU citou como fontes o paper do Bitcoin e até um livro do entusiasta Andreas Antonopoulos.

“A Blockchain, tecnologia subjacente do bitcoin, foi escolhida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em mais uma etapa de um ciclo previsto de levantamentos sobre tecnologias disruptivas com potencial para aperfeiçoar o funcionamento da administração pública federal”, apontou a Secom TCU

Bitcoin e Ethereum citadas em estudo do TCU

O estudo lançado pelo Tribunal de Contas da União se chama “Sumário Executivo, Levantamento da Tecnologia Blockchain”. O estudo mostra que a tecnologia blockchain tem grande potencial de aplicação.

“A Blockchain surgiu em 2008 com o propósito de permitir que os participantes da rede realizassem transações monetárias na internet sem a necessidade de confiar em uma autoridade central. São características dessa tecnologia: descentralização, desintermediação, imutabilidade, irrefutabilidade, rastreabilidade e garantia de veracidade das informações, inibindo o comportamento fraudulento”, Secom TCU

Contudo, o TCU aponta que nem toda inovação precisa utilizar a blockchain. O guia então apresenta um modelo de decisão, baseado em árvore, para que gestores avaliem a necessidade da blockchain em aplicações. A medida visa orientar os gestores sobre o gasto desnecessário dos recursos públicos quando a tecnologia não tem seu uso indicado.

Por fim, o guia do TCU apresentou as criptomoedas públicas Bitcoin e Ethereum como as principais inovações. O Bitcoin foi citado como a primeira aplicação blockchain, e a Ethereum por permitir contratos inteligentes, que elevou o patamar da tecnologia.

No Brasil, as criptomoedas ainda não são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil. Mesmo assim, o estudo destacou a relevância desses projetos no avanço das tecnologias blockchain.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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